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Pelo menos cinco pessoas LGBTQIA+ foram vítimas de homicídio no País a cada semanabulldog site de apostas2021, segundo o Observatório de Mortes e Violências contra LGBTQIA+. Ao todo, foram 262 assassinatos, aumento de 21,9%bulldog site de apostasrelação ao ano anterior, quando o total foi de 215. Em 2020, diante da quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus, houve queda de vários tipos de crime.
Segundo o relatório, que vai ser lançado nesta quarta-feira, 11, os alvos mais comuns foram gays (48,9%) e mulheres transexuais e travestis (43,9%). O dossiê é baseadobulldog site de apostaslevantamentobulldog site de apostasnotícias encontradasbulldog site de apostasjornais e portais eletrônicos, por causa das lacunas de estatísticas oficiais sobre esses crimes."Há, provavelmente, uma significativa subnotificação do número de mortes violentas de LGBTQIA+ no Brasil", escrevem os pesquisadores.
PublicidadePara Alexandre Bogas, diretor executivo da Acontece - Arte e Política LGBTQIA+, os números refletem não apenas os casos mais extremos, mas também o cenário de preconceito contra essa parcela da sociedade e o descaso do poder público. "E o assassinato é só o resultado final. A gente sofre no dia a dia, já começa na família. A violência é muito forte." Além da Acontece, o observatório inclui a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).
O levantamento destaca ainda a quantidade de mortes violentas na população LGBTQIA+. Nesta conta, entram também, por exemplo, os suicídios. Conforme os pesquisadores, essas mortes também refletem o problema estrutural. Foram, no total, 316 mortes violentas de pessoas dessa comunidade - uma a cada 27h, incluindo homicídios, suicídios, entre outros.
De acordo com Bogas, a análise dos dados também expõe a crueldade dos casos e o ódio como motivação. "Ocorre muita pedrada e facada. Isso reflete a LGBTfobia estrutural", avalia. Esfaqueamento (28,8%), armas de fogo (26,27%), espancamento (6,33%), asfixia (3,16%), perfurações no corpo (2,53%) e queimaduras (2,22%) foram as principais causas de óbito. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2020, o principal instrumento empregadobulldog site de apostasmortes violentas intencionais no Brasil, considerando a populaçãobulldog site de apostasgeral, foi a arma de fogo (72,5%), seguido de arma branca (19,3%).
O documento apresenta ainda uma tendência de crescimento no total de mortes violentas reportadas de LGBTQIA+, mas a avaliação de que isso está ligado também à atenção maior dos movimentos organizados e da própria mídia ao assunto. Em 2000, por exemplo, foram 130 mortes violentas relatadas. "A violência sempre ocorreu historicamente, mas não se tinha um esforço de mensurá-la e combatê-la", destaca o relatório.
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