sportingbet bônus-Caso Marielle: defesa de delegado quer afastar Flávio Dino de julgamento

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Defesa de Rivaldo Barbosa alega parcialidade do ex-ministro da Justiça;sportingbet bônusdepoimento à PF, ex-chefe da Polícia Civil do Rio negou vínculos com os denunciados pelo crime
5 jun 2024 - 10h01
(atualizado às 12h00)
Defesa de Rivaldo Barbosa, delegado denunciado pelo assassinato de Marielle Franco, sugere impedimento do ministro do STF Flávio Dino
Defesa de Rivaldo Barbosa, delegado denunciado pelo assassinato de Marielle Franco, sugere impedimento do ministro do STF Flávio Dino
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

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A defesa do delegado Rivaldo Barbosa, denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pela execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes,sportingbet bônus2018, pediu que o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), se declare impedido de analisar o caso.

Segundo os advogados de Barbosa, Dino, enquanto ministro da Justiça, atuou de forma "preponderante para a deflagração das investigações" do caso Marielle. A defesa argumenta que, como a Polícia Federal (PF) é um órgão subordinado à pasta ocupada por Dinosportingbet bônus2023, o ministro do STF agiria com "manifesto interesse no julgamento da causasportingbet bônusfavor do órgão acusador".

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Rivaldo Barbosa estásportingbet bônusprisão preventiva desde o dia 24 de março. No momento, cabe ao Supremo receber ou rejeitar a denúncia da PGR. O eventual impedimento de Flávio Dino proibiria que o ministro participasse de decisões relacionadas ao caso Marielle.

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Dino foi 'partícipe nas investigações', diz defesa de Rivaldo Barbosa

"É evidente que o ministro Flávio Dino não atuou diretamente como autoridade policial. Todavia,sportingbet bônuspostura atípica enquanto ministro da Justiça o colocou como uma espécie de partícipe nas investigações", diz o documento da defesa preliminar de Rivaldo Barbosa, ao qual o Estadão teve acesso.

Os advogados sustentam que Dino está implicado com a investigação ao ter determinado a federalização do caso Marielle,sportingbet bônusfevereiro de 2023. Este despacho, segundo a defesa, teve "notório viés político", pois a resolução dos assassinatos de Marielle e Anderson figurou como promessa da campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT),sportingbet bônus2022.

Além disso, o caso Marielle foi citado por Dinosportingbet bônusseu discurso de posse como ministro da Justiça, quando o então ministro afirmou que desvendar o crime, inclusive seus mandantes, seria uma "questão de honra do Estado brasileiro".

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Defesa ainda não formalizou pedido de impedimento

A manifestação da defesa, por ora, é sugestiva, tratando-se de uma interpelação a Flávio Dino "em homenagem à economia processual". Mas os advogados sinalizam que,sportingbet bônuscaso contrário, formalizarão um pedido para que Dino seja impedido de participar de resoluções relacionadas ao caso Marielle.

Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio, foi preso preventivamentesportingbet bônus24 de março
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Além de sugerir ao ex-ministro da Justiça que se declare impedido, os advogados de Rivaldo Barbosa demandam que os autos sejam remetidos à Justiça Estadual do Rio de Janeiro. A defesa sustenta que o delegado não possui prerrogativa de foro especial, além de questionar a procedência das informações fornecidassportingbet bônusdelação por Ronnie Lessa, executor confesso da vereadora.

Rivaldo negou vínculo com os irmãos Brazão

Na denúncia apresentada ao STF, a PGR diz que Rivaldo "empregou a autoridade do cargo de chefia" da Polícia Civil para garantir impunidade aos autores intelectuais do crime. O inquérito da PF menciona que o delegado foi pago por milicianos e contraventores do Rio para atrapalhar as investigações.

Rivaldo Barbosa, delegado implicado no caso Marielle Franco
Foto: Wilton Júnior/Estadão / Estadão

À PF, Barbosa negou ter vínculos com o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) e com Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), denunciados como mandantes da execução de Marielle. O delegado declarou ainda que nunca teve contato com Lessa.

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