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Maria Bernadete Pacífico, conhecida como Mãe Bernadete, foi assassinada dentro de casa, no dia 17 de agosto, dentro de casa, no Quilombo Pitanga dos Palmares, localizada no município de Simões Filho.
Segundo testemunhas, dois homens entraram na casa de Mãe Bernadete e efetuaram os disparos contra a liderança quilombola, que não resistiu aos ferimentos. Ela era uma das principais referências do território, e lutava por uma investigação do assassinato do filho, Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, conhecido como Binho do Quilombo,simular apostas de futebol2017.
Mãe Bernadete fazia parte da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), maior organização política quilombola do país. Em comunicado publicado no site oficial do grupo, a CONAQ pede por uma "investigação célere" por parte do Estado e lamenta a morte de uma "mulher tão sábia e de uma verdadeira liderança".
O Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, emitiu um comunicado,simular apostas de futebolsuas redes sociais, com a informação de que ordenou o deslocamento de equipes da pasta para Simões Filho, para apurar os acontecimentos.
O caso de Binho do Quilombo
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O assassinato de Binho do Quilombo, filho de Mãe Bernadete, segue sem uma resolução. Ele foi alvejado depois de deixar o filho na escola,simular apostas de futebolsetembro de 2017. A principal suspeita é que a morte tenha ocorrido por disputas territoriais na região. Em 2021,simular apostas de futebolentrevista à Alma Preta, Mãe Bernadete falou sobre a indignação do caso do filho.
"São quatro anos porque foi um crime de negro... Mais um negro. Mas a Justiça é de Deus, não falha, e Xangô está na frente", disse à Alma Preta a mãe de Binho, Maria Bernadete Pacífico, que também é líder quilombola e ex-secretária da Promoção da Igualdade Racial de Simões Filho. "Mais um negro sem resposta. Que Justiça é essa?, questiona Bernadete.
No dia 19 de setembro de 2021, uma missa e um protesto foram organizados para responder ao assassinato de Binho do Quilombo. A manifestação, com o nome "4 Anos Sem Resposta" pedia pela finalização das investigações e a regularização fundiária da comunidade por parte do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).