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Em meio ao caloroso debatemelhor site para apostastorno do projeto de lei (PL) que equipara o aborto após 22ª semana de gestação ao crime de homicídio, inclusivemelhor site para apostascaso de estupro, famosos foram as redes daremmelhor site para apostasopinião sobre o texto proposto pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).
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A iniciativa está dividindo a sociedade entre contrários e favoráveis, e o mundo artístico não está diferente. A urgência da medida foi aprovada a toque de caixa na última quarta-feira, 12, na Câmara dos Deputados.
PublicidadePara o ator Paulo Vieira, o PL é considerado uma “desgraça”, pois culpabiliza mais a mulher que o estuprador. "A vida da mulher vale menos que de um criminoso", escreveu ele no X (antigo twitter).
a pessoa é estuprada
aí ela fica grávida
aí ela faz um aborto do estupro
aí ela é PRESA
aí,se o estuprador for preso,ele pega 6 anos
ela pode pegar 20 ANOS DE PRISÃO!
a vida de uma mulher vale menos que a de um estuprador
isso é um resumo dessa desgraça de PL #PL1904Não
— PAULO VIEIRA (@PauloVieiraReal) June 12, 2024
Já a atriz Débora Bloch publicoumelhor site para apostasopinião no instagram ressaltando que crianças abusadas sexualmente perderiam o direito ao aborto, se a gestação ultrapassar as 22 semana. "Este projeto de lei nada mais é do que um incentivo ao estupro", afirma. "Nos casos de violência sexual infantil é mais difícil identificar a gravidez, por isso a demora no reconhecimento. E, por isso, nossas crianças precisam ser asseguradas do aborto legal", lembra a atriz.
Em um vídeo, a jornalista Ana Paula Padrão lembrou que mais de 75 mil mulheres são estupradas por ano no Brasil. Dado o grande número de ocorrências, segundo a profissional, há uma dificuldade de denúncias e de procedimentos ágeis à vítima. "Delegacias da mulher, a justiça e os hospitais não facilitam o cumprimento da lei que permite a interrupção da gravidez nesses casos. O tempo passa e, se o PL 1904 for aprovado, essas meninas serão consideradas homicidas. O Brasil não é um país que comporte esse tipo de medida de combate ao aborto", escreveu a jornalista.
Por meio de uma charge, a atriz Paolla Oliveira crítica o PL e lança uma pergunta sobre a medida: "A vida de uma criança, de uma mulher, vale menos do que a de um estuprador?". "Existe uma realidade que me assusta e que a gente precisa encarar: no Brasil, cerca de 60 mil casos de estupros de vulneráveis acontecem todo ano. Criança deve ter o direito de ser criança. Criança não é mãe. E nossas leis e políticas públicas devem assegurar isso. Como mulher, fico estarrecida vendo homens decidindo sobre nossos corpos, nossa liberdade, nossos direitos", escreveu.
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