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Felipe Prior participou do BBB20 e antes da estreia do programa, no dia 18 de janeiro, já tinha um tweet dizendo: “gente, não sou de falar de BBB, mas conheço esse Felipe da facul. Ele está banido de todas as festas e eventos pporque assedia todas as meninas…já vi menina caindo de bêbada e elepixbet betvipcima querendo levar para casa”. Após a saída dele do reality, uma revista fez uma reportagem sobre o caso de estupro de 2014 que envolvia o participante. Assim que saiu, o artigo repercutiu e uma galera correu para passar pano dizendo que a mulher queria fama. Poucos dias atrás, o meliante foi condenado,pixbet betvipregime semiaberto, a seis anos de prisão por estupro. O programa Fantástico, da TV Globo, veiculou na noite do último domingo, 16, uma matéria que trouxe detalhes repugnantes sobre o crime. Inclusive deixo um alerta de gatilho máximo sobre o programa citado.
Ao assistir a reportagem, duas coisas bateram muito forte na minha cabeça. A primeira foi como eu aprendi que estupro acontecia, que era quando um homem desconhecido rendia uma mulher na rua e forçava relação sexual. Mas não é sempre assim. Em grande parte dos crimes ocorridos, a vítima e o agressor se conhecem, e este é um outro problema, já que as pessoas tendem a acreditar menos no estupro quando o agressor é um conhecido da vítima. O segundo ponto que me bateu foi como a cultura o estupro é algo normatizado e influencia diretamentepixbet betvipcomportamentos da grande maioria dos homens na nossa sociedade.
PublicidadeNegar a cultura do estupro, ao meu ver, é um desserviço para luta de gênero e qualquer homem que o faça está muito distante de entender a complexidade do tema. Eu falo isso com muita tranquilidade por ter “lugar de falar” enquanto algoz. Inclusive, buscar nas minhas lembranças meus comportamentos foi fundamental para entender a crueldade disso. E não, eu não estou falando que estuprei mulheres. Eu estou falando sobre comportamentos que são encorajados durante o nosso desenvolvimento enquanto homens e que essas validações podem culminarpixbet betvipabusos sexuais.
Eu cansei de ver brincadeiras de “criança” de dar tapa na bunda de menina e elas darem um tapa no rosto de volta como sinal de descontentamento e aquilo ser motivo de graça até para adultos que estavam olhando. Eu vi brincadeira de puxar sutiã e roubar selinho. Na adolescência, tinha aquela máxima de que quem desistia no primeiro “não” era fraco, que tinha que insistir, que beijo roubado era mais gostoso. Um pouco mais velho, tinha a conversa de ter que colocar mão na bunda, que tinha que pegar no peito, que tinha que tentar colocar a mão da menina nos órgãos genitais dos meninos. E outras dezenas de conversas que existiam.
Tudo isso ratifica como somos ensinados a não respeitar o corpo da mulher. Como o corpo da mulher está ali para nos entreter e servir. Existiam poucas conversas sobre como agradar a menina sem segundas intenções, pouco se falavapixbet betvipdeixar a mulher à vontade para fazer o que quiser. As conversas eram sempre voltadas para a violação do corpo, geralmente acompanhadas de que "se você não fizer, outro fará" e o papo de que ela apenas "se faz de díficil".
Se nós aprendemos a invadir um corpo, insistir no que quer, não aceitar o "não" e que a garota está sempre afim só não quer que você pense que ela é fácil, é óbvio que temos um enorme problema cultural. Tem um comentáriopixbet betvipuma dessas publicações que relatam o caso do Prior que o cara comenta: “Temos que entender que ele é homem e estava no carro só os dois”.
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