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Na semana passada foi lançado o primeiro teaser do filme live action da Pequena Sereia. O filme tem como protagonista Halle Bailey, atriz negra, e desde o diasite de apostas comque foi anunciado ainda em 2019, que ela seria a Ariel, a produção recebeu vários ataques racistas. Não foi diferente agora com o lançamento do primeiro trailer. Na manhã de hoje, 12 de setembro, o vídeo já tinha nove milhões e meio de visualizações, 344 mil likes e, impressionantes, 1 milhão e duzentos mil dislikes.
Primeiro de tudo, devemos recordar que muitas histórias de princesas foram criadassite de apostas comum período onde pessoas negras eram escravizadas e nem eram vistas como seres humanos, não se falava de segregação racial, época que eram vistas como cidadãs de “terceira classe”. A Pequena Sereia, por exemplo, foi criadasite de apostas com1837, na Dinamarca, país que, diferente do que muitos pensam, também usufruiu da escravização africana.
PublicidadeLá a escravização acabousite de apostas com1803, 34 anos antes de o conto ser escrito, se até hoje observamos a dificuldade de pessoassite de apostas comserem retratadas nas produções da indústria, imagine naquele período.
Devemos lembrar também que mesmo após períodos como os citados acima, a indústria cinematográfica continuou colocando pessoas negrassite de apostas comsegundo plano. O primeiro desenho com uma princesa negra da Disney, só foi lançadosite de apostas com2009, 72 anos após a criação da primeira princesa.
O mais engraçado é que a mudança racial só incomoda quando escurece, porque quando branqueia, ninguém, jamais questiona. Como no filme “O preço da Coragem” que a Angelina Jolie interpreta Mariane Pearl que é uma mulher negra, como no filme “Os 33” que a atriz Juliette Binoche interpreta Maria Segóvia que é uma chilena bem longe de ser branca, ou quando Johnny Depp interpretou "Tonto" um personagem indígena.
No Brasil tivemos um caso recente de um ator bem famoso interpretando o saudoso Tim Maia e ninguém falou um “A” sobre. Isso quando as pessoas brancas não se pintavam de negras, fazendo blackface, para interpretar pessoas negras de forma jocosa com intuito de humilhá-las e ridicularizá-las. E esse processo de embranquecimento aconteceu também com figuras históricas como Jesus, Cleópatra e Machado de Assis.
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