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Bolsonaro não respeita as mulheres. Nos quatro anos de governo, durante a atual fase de campanha e mesmo nos tempos de deputado, o atual presidente da República coleciona um longo histórico de comportamentos hostis contra jornalistas, colegas de profissão e toda a sociedade feminina.
Como um canal de acredita na independência e na força feminina, e que preza pela diversidade e respeito a todas as classes, o Papo de Mina faz, nesse momento importante da política nacional, uma análise sobre este recorte dentro do âmbito esportivo:
PublicidadeComo a ultradireita, representada pelo bolsonarismo, ganhou tanta força entre as atletas mulheres, e de que maneira isso impacta o esporte?
Nomes como Ana Paula Henkel, Maurren Maggi, Natalia Zilio, Tandara, Débora Rodrigues e Chu, esportistas de diferentes modalidades, fizeram coro de apoio a Jair Bolsonaro com fotos e vídeos nas redes sociais - dentro do direito de livre expressão de todo o brasileiro, é válido destacar.
É impossível, porém, olhar para essas atitudes de mulheres que foram referências para o Brasil e para novas gerações de atletas mulheres - muitas como pioneiras e responsáveis por quebrar tabus - sem lembrar o preconceito, o machismo, a misoginia e o ódio destilado contra o gênero feminino pelo candidato Bolsonaro.
Ao se posicionarem como apoiadoras do candidato da ultradireita, essas atletas se tornam, instantaneamente, coniventes a uma tendência que coloca a mulher como cidadã de segunda classe, e que não se importa com xingamentos e ações agressivas direcionadas a elas.
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