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O Ministério Público Federal (MPF) do Mato Grosso do Sul instaurou processo investigativo contra uma determinação da Marinha do Brasil que decidiu pelo afastamento da militar Alice Costa, mulher trans que até então atuava no Hospital Naval de Ladário. Há menos de um ano, ela conquistou o direito de usar nome social e uniforme feminino.
O MPF evitou dar detalhes sobre a ação aberta, para "evitar prejuízos à análise do caso". A reportagem do Terra tentou contato com a Marinha, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para posicionamento.
PublicidadeDe acordo com informações do jornal O Globo, a Marinha alegou que as razões para manter a profissional fora das funções são médicas. Primeiramente, devido a um tratamento psicológico; depois, por causa de cinco novas anotações diversas no prontuário da militar.
Histórico de processo
Os processos administrativos envolvendo a militar e a Marinha do Brasil não são recentes. Em outubro do ano passado, a militar de 31 anos venceu um processo contra a instituição, em 2ª instância, no qual conquistou o direito de ser chamada pelo nome social emplataforma de aposta blazeplaca de identificação.
Alice também foi autorizada a usar uniforme e cortes de cabelo considerados femininos. Ela ainda foi indenizadaplataforma de aposta blazeR$ 80 mil pelas privações.