jogos das apostas de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Por: Regina Lucia dos Santos*
No ano de 2000, o Movimento Negro Unificado (MNU) participou ativamente da construção do Movimento de Resistência Indígena, Negra e Popular - Brasil Outros 500, que culminoujogos das apostasuma marcha históricajogos das apostas22 de abril daquele ano na praia da Coroa Vermelha,jogos das apostasIlhéus (BA).
PublicidadePelo MNU, participaram eu e Milton Barbosa, de São Paulo; Sueli Souza Santos, Luiz Alberto, Ivonei Pires, Eliane Rainha e Edmilton Cerqueira, da Bahia. A manifestação pacífica foi brutalmente reprimida pela Polícia Militar num acerto entre o governo local, do então governador César Borges, e o governo federal, com o presidente Fernando Henrique Cardoso.
No início do dia 22, às 6 da manhã, os manifestantes do Movimento Negro, do Movimento Sem Terra e de outros segmentos sociais saíramjogos das apostaspasseata ao encontro do Movimento Indígena para caminhar juntos. Ao entrar na estrada que levava a praia da Coroa Vermelha, fomos recebidos com bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral, cassetetes e muita brutalidade, que obrigou a dispersão da caminhada.
Parte dos manifestantes ficaram isolados pela polícia, cerca de 140 foram presos e mais tarde liberados, parte se embrenhou na mata e, a grande maioria, inclusive eu, Milton Barbosa e Sueli Souza Santos, adentramos um centro de convivência e arte indígena, onde inicialmente fomos rechaçados pela liderança local, que era cooptada pelo governo federal, que queria nos expulsar do local praticamente nos entregando para polícia.
Naquele momento chegou o Cacique Nailton Pataxó, então presidente do Conselho Índígena e liderança à frente do Brasil Outros 500, que disse: "eles permanecerão aqui porque são nossos irmãos na luta". E permanecemos no local até que as tratativas permitiram a continuidade da caminhada, que depois foi interrompida outra vez e impedida de chegar onde estavam FHC ejogos das apostascomitiva.
Publicidade