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O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, afirmou nesta segunda-feira, 27, que o governo Lula tem trabalhado para "garantir" à população indígena o "efetivo domínio sobre suas terras". Em meio à comoção mundial por causa das mortes de Yanomamis, ele defendeu o controle das terras pelos indígenas ao discursar na 52ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU),crash blaze doubleGenebra, na Suíça. Seguindo o tom de crítica ao governo Bolsonaro e de reinserção do Brasil no cenário internacional, Almeida iniciou uma campanhacrash blaze doublebusca de uma vaga para o País no grupo para o mandato de 2024 a 2026.
"Não temos medido esforços para restaurar a dignidade dessas populações e garantir o efetivo domínio sobre suas terras aos povos indígenas no Brasil", disse. Segundo ele, o governo petista encontrou um quadro "escandaloso de desmonte, negligência e crueldade" no que diz respeito às políticas públicas e atenção aos indígenas.
PublicidadeA primeira missão internacional de Silvio Almeida como ministro faz parte de um conjunto de ações do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que tenta reposicionar o Brasil no cenário mundial: "Venho hoje dizer que o Brasil voltou. De uma nova forma, para um novo tempo, o Brasil voltou". Uma parte dessa estratégia é a reintegração do País no Conselho de Direitos Humanos. "Gostaria de relembrar e de recordar a candidatura do Brasil a vaga neste Conselho de Direitos Humanos para o mandato de 2024-2026?, afirmou. "Para tanto, peço apoio dos países aqui presentes para que possamos contribuir de maneira renovada com a promoção dos direitos humanoscrash blaze doubletodos os lugares e para todos os povos."
De 2020 a 2022, o Brasil fez parte do conselho sob a liderança da ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Durante o período, o País se aproximou de governos ultraconservadores, como o da Hungria, de Victor Orbán. Um dos episódios emblemáticos foi a não adesão a um ato de 60 democracias na ONU pela defesa das mulheres. Na época, o governo afirmou que não apoiava o uso de termos ambíguos do texto como "direitos sexuais e reprodutivos".
Almeida destacou feitos da pasta nesses primeiros meses de governo, como a criação da secretária nacional dos direitos das pessoas LGBT e da diretoria para a promoção dos direitos da populaçãocrash blaze doublesituação de rua. Ele ainda destacou alguns conceitos decrash blaze doublegestão e do governo petista como um todo. "As mulheres terão seus direitos sexuais e reprodutivos restabelecidos no Brasil, e o Sistema Único de Saúde voltará a acolher de maneira adequada e humana as mulheres vítimas de violência. Aliás, no campo do direito à saúde, tema que o Brasil lidera neste conselho, voltaremos a ter como base a ciência e daremos novo fôlego à luta antimanicomial, ao enfrentamento ao HIV e a AIDS e a defesa do acesso a medicamentos e vacinas particularmente no contexto de pandemias como a que nós vivemos hoje", disse.
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MarielleO ministro afirmou ainda que os culpados pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes e de Dom Phillips e Bruno Pereira não ficarão impunes. "Lutaremos para que o brutal assassinato de uma promissora política brasileira, mulher negra, corajosa e defensora dos direitos humanos, Marielle Franco, não fique impune e que se grave na memória e no espírito da sociedade brasileira a dignidade da luta por Justiça", declarou. "Isso também vale para o covarde assassinato de Bruno Pereira e Dom Philips e de tantos outros defensores dos direitos humanos. Jamais serão esquecidos."
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