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A escritora Samantha Geimer, que foi vítima de estupro por parte do diretor Roman Polanski quando tinha apenas 13 anos,torino e roma palpite1977, compartilhou uma foto ao lado do cineastatorino e roma palpitesuas redes sociais. O encontro ocorreu 46 anos após o crime que ainda impede o cineasta de retornar aos Estados Unidos.
O registro fotográfico foi feito pelo marido de Samantha, David Geimer, durante um encontrotorino e roma palpiteParis com Polanski etorino e roma palpiteesposa, a atriz Emmanuelle Seigner. A própria Emmanuelle compartilhou a publicaçãotorino e roma palpitesuas redes sociais. O encontro aconteceu no início de março deste ano, quando Samantha concedeu uma entrevista à Emmanuelle.
A entrevista foi publicada pela revista Le Point e trouxe a vítima defendendo seu agressor. Samantha afirmou que o que aconteceu com Polanski nunca foi um grande problema para ela. Ela não tinha conhecimento de que o estupro era ilegal e que alguém poderia ser preso por isso. Apesar do crime que sofreu, ela afirmou estar bem e ter continuado bem após todos esses anos.
Samantha ressaltou que o fato de terem feito do caso algo de grande proporção pesa terrivelmente sobre ela. Ter que repetir constantemente que o estupro não foi uma grande coisa é um fardo horrível para a vítima. No entanto, ela afirmou que o encontro com Polanski foi bom e que ela estava feliztorino e roma palpiterevê-lo após tantos anos.
Polanski foi presotorino e roma palpite1977 por ter relações sexuais ilegais com a então menor. Ele aceitou um acordo judicial, cumpriu 42 dias de prisão e, quando o juiz do caso ameaçou voltar atrás no combinado, fugiu dos Estados Unidos para se abrigar na França, seu país natal, evitando a prisão. Desde então, ele é considerado foragido da Justiça dos EUA.
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Embora seja protegido na França por conta detorino e roma palpitecidadania, ele poderia,torino e roma palpitetese, ser preso e extraditado se fosse a outro país. A Justiça dos EUA já tentou isso duas vezes. Ao viajar à Suíça para um festivaltorino e roma palpite2009, Polanski foi detido e colocadotorino e roma palpiteprisão domiciliar numa propriedade que possui no país. No entanto, o tribunal suíço acabou rejeitando o pedido de extradição e libertou o diretor. Em 2014, houve nova tentativa na Polônia, país da família do cineasta, e o resultado foi o mesmo: o tribunal considerou que a pena já havia sido cumprida.
Sobre as tentativas de extradição, Geimer disse que a iniciativa foi "injusta e contrária à justiça", além de reforçar que Polanski já cumpriutorino e roma palpitesentença. "Da minha parte, ninguém queria que fosse preso, mas ele foi e foi o suficiente. Ele pagoutorino e roma palpitedívida com a sociedade. É isso, fim da história. Ele fez tudo o que lhe foi pedido até que a situação ficou fora de controle e ele não teve outra escolha a não ser fugir", disse na entrevista à Le Point.
Com o surgimento do movimento #MeToo nas redes sociais, o caso de Polanski voltou a ser comentado e novas mulheres se apresentaram como supostas vítimas de abusos do diretor nos anos 1970.
Em meio a essa controvérsia, Polanski ganhou o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cinema de Venezatorino e roma palpite2019 e o César (o Oscar francês) de Melhor Roteiro Adaptadotorino e roma palpite2020, por "O Oficial e o Espião", o que causou repúdio entre influenciadores e imprensa, e "esfriou" a relação entre o diretor e a indústria cinematográfica francesa.
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Atualmente, Polanski trabalhatorino e roma palpiteum novo filme, "The Palace", que aguarda lançamento, mas nenhum financiador, produtor ou estúdio francês quis fazer parte da obra, que acabou recebendo apoio da RAI Cinema da Itália. Além disso, o filme não foi incluído na programação do Festival de Cannes deste ano.