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Uma pesquisa realizada pelo portal vagas.com, empresa de soluções tecnológicas de recrutamento e seleção, mostrou que apenas 0,7% de mulheres e homens negros alcançam posiçõesbaixar luva betcargos de direção no Brasil. Os negros, no entanto, são maioria apenasbaixar luva betposições operacionais (47,6%).
Diante deste cenário, a campanha "Você combate ou finge que não vê?" aborda o tema do racismo em ambientes corporativos. Idealizada pela Ganda Lab Criativo, agência pernambucana de inovação, a peça visa destacar a importância de reconhecer e combater atitudes discriminatórias. A campanha foi construídabaixar luva betparceria com o MINAS, projeto de equidade de gênero do Porto Digital.
PublicidadeA ideia da campanha parte dos dados do Mapa da Representatividade da Publicidade Brasileira, estudo realizado pela Aliança sem Estereótipo, iniciativa da ONU Mulheres. Além de constatar o viés racista presente na publicidade, a pesquisa constatou que o público e o algoritmo têm uma comoção coletiva, dando mais visibilidade para campanhas estreladas por crianças brancas, por isso a escolha de Helenira Fernandes para protagonizar a peça.
Em entrevista à Alma Preta Jornalismo, Bruna Monteiro, CEO da agência, também compartilhou essa mesma percepção do time. "Entendendo essa estrutura, criamos o vídeo de uma menina branca contanto a realidade que uma mulher negra passa no mercado de trabalho a partir do lema 'não podemos naturalizar a violência', porque é isso que acontece, quando é um corpo negro as pessoas naturalizam, mas quando é um corpo branco, as pessoas veem com estranheza, e foi esse o impacto que buscamos alcançar".
Ao defender o empoderamento econômico como uma ferramenta de transformação, Bruna ressalta que a pauta da inclusão produtiva é um dos pilares da agência por trás da campanha antirracista.
"Quando a gente chega nesses dados, de que 80% das pessoas que fazem parte de grupos minoritários declaram que já foram vítimas ou presenciaram situações de preconceito, assédio e discriminação, a gente precisa falar sobre como o mercado de trabalho está ou não acolhendo as pessoas", diz.
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