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BRASÍLIA - Dois dos principais desafetos políticos do presidente Jair Bolsonaro, os governadores João Doria (PSDB), de São Paulo, e Wilson Witzel (PSC), do Rio de Janeiro, costuram uma aproximação política que pode ser iniciada no próximo domingo, dia 23. Witzel receberá Doria para um almoço reservado no Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador fluminense. Os dois governadores têm pretensões de disputar a Presidênciabetfair futebol virtual2022 e avaliam possíveis alianças eleitorais futuras.
Antes apoiadores de Bolsonaro, eles se tornaram alvos preferenciais de críticas do presidente desde que passaram a manifestar desejo de se candidatar ao Planalto. Oficialmente, o encontro tratará de temas comuns aos dois Estados, como economia, segurança pública e a relação com o governo federal. O pano de fundo, porém, é a tensão política de ambos com Bolsonaro.
PublicidadeDoria e Witzel estão entre os vinte governadores que assinaram uma carta divulgada na segunda, 17, criticando Bolsonaro por não contribuir para a "evolução da democracia." Os chefes dos Executivos dos Estados repudiaram falas do presidente a respeito do ex-capitão da Polícia Militar do Rio, Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de chefiar uma milícia e de ter participação no assassinato da ex-vereador Marielle Franco. O texto também menciona o desafio de Bolsonaro para que os governadores abrissem mão do ICMS que incide sobre o preço dos combustíveis.
Neste momento, Doria e Wtizel, segundo seus aliados, não admitem abrir mão de uma eventual candidatura a presidente 2022. Para se cacifar ao cargo, eles contam com o trabalho desempenhadobetfair futebol virtualseu respectivo Estado. A aproximação, porém, pode dar início à uma construção política nacional conjunta.
A sugestão do encontro foi do ex-ministro Gustavo Bebianno, que foi coordenador da campanha eleitoral de Bolsonarobetfair futebol virtual2018, mas após romper com o presidente se filiou ao PSDB. Hoje, ele preside o diretório municipal tucano no Rio. Inicialmente, o encontro seria na casa do empresário Paulo Marinho, que também ajudou na campanha presidencial de Bolsonaro e se afastou após a eleição.
Bebianno nega que o encontro seja uma antecipação para 2022. "Ao contrário do presidente que queimou a largada e só olha para 2022 e gasta 90% da energia com isso quando deveria trabalhar os interesses da população hoje, São Paulo e Rio não vão cometer esse equívoco", disse.
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