"Estamos aqui para falar que não nos esquecemos da morte de Marielle e para não deixar passar essa data sem reconhecimento. Estamos cobrando também a resposta para a pergunta: quem mandou matar Marielle Franco?", afirmou a ativista brasileira Camila de Abreu, uma das organizadoras do ato.
Nesta semana, às vésperas de o assassinato completar um ano, a polícia do Rio de Janeiro prendeu um policial reformado e um ex-policial militar suspeitos de matar a vereadora. Os investigadores ainda não revelaram, no entanto, quem foi o mandante da execução.
O protesto começoujogo do dado pixbetfrente ao prédio que abriga as sedes da Federação das Indústrias da Alemanha (BDI) e da Confederação Alemã das Câmaras de Comércio e Indústria (DIHK). A escolha do local não foi por acaso. A arma que matou Marielle e Anderson era da fabricante alemã Heckler & Koch.
"Queremos o fim da exportação de armas para o Brasil e especialmente para a polícia militar", destacou o jornalista e ativista alemão Christian Russau, que também organizou o evento.
Além de lembrar Marielle, os manifestantes protestaram contra o apoio de empresas alemãs ao presidente Jair Bolsonaro e contra discursos de ódio e políticas do governo brasileiro que colocariamjogo do dado pixbetrisco minorias - como indígenas, negros e LGTBs - e movimentos sociais.
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"Cinquenta anos depois de a Volkswagen apoiar a ditadura militar no Brasil, parece que a indústria alemã está cometendo os mesmos erros ao apoiar explicitamente o governo Bolsonaro, que possuiu uma política e uma linguagem muito agressivas e antidemocráticas", destacou Russau, que é autor de um livro sobre escândalos envolvendo a atuação de empresas alemãs no Brasil.
Organizado por diversas entidades da sociedade civil, o protesto reuniu não somente brasileiros, mas também alemães e latino-americanos. Representantes do partido alemão A Esquerda marcaram presença no ato.
"A memória da Marielle e tudo o que ela representa, como mulher, negra, da favela, jamais poderá ser esquecida. A semente que foi plantada pelo seu assassinato brutal jamais poderá ser enterrada. Precisamos multiplicar o que ela se propôs a fazer. Por isso, é importante estar aqui debaixo de chuva, falando para todo mundo ouvir", destacou o brasileiro Pedro Oliveira, que morajogo do dado pixbetBerlim e participou do ato.
Eleitajogo do dado pixbet2016, Marielle era vereadora do Rio de Janeiro e ativista de direitos humanos. Além de defender causas ligadas aos direitos das mulheres e à inclusão social, ela criticava também a violência policial e das milícias nas favelas.
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Para a brasileira Junia Monteiro, protestos como o realizadojogo do dado pixbetBerlim nesta sexta são importantes para evitar o esquecimento e cobrar respostas sobre a motivação e os mandantes da execução de Marielle e Anderson.
Do ponto inicial do ato, o grupo caminhou, sob chuva, cerca de 800 metros até a embaixada do Brasiljogo do dado pixbetBerlim. Durante a marcha, os manifestantes entoaramjogo do dado pixbetdiversos momentos: "Marielle presente", "Anderson presente", "Fora Bolsonaro " e "Quem mantou matar Marielle?".
Munidos de cartazesjogo do dado pixbethomenagem à ativista e cobrando uma posição do governo alemão, os manifestantes cantaram ainda,jogo do dado pixbetritmo de marchinhas de Carnaval: "Doutor, eu não me engano, o Bolsonaro é miliciano",jogo do dado pixbetreferência à relação amistosa da família do presidente com grupos criminosos formados por policiais e militares .
"Hoje é um dia importante para mostrar que a morte de Marielle ainda está presente. Precisamos ainda mostrar para o governo alemão que não há como cooperar com um governo fascista", destaca a teuto-brasileira Clara Ramos da Silva Stiefel, que participou do ato.
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Alguns manifestantes deixaram floresjogo do dado pixbethomenagem à Marielle diante da embaixada do Brasil. Na última sexta-feira, a vereadora foi lembrada na tradicional passeata do Dia da Mulherjogo do dado pixbetBerlim.
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