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A cidade de Porto Alegre entrouios 1xbetemergência epidemiológica após a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmar nesta semana a terceira morte por leishmaniose humana desde setembro do ano passado. A doença tem nos cães um dos seus alvos, gerando a autorização da eutanásia por parte da prefeitura. A eliminação dos cães, no entanto, foi temporariamente revertida na Justiça após a alegação da deputada estadual Regina Becker Fortunati sobre a possibilidade de erro de diagnóstico no teste rápido aplicado pela Secretaria Municipal da Saúde.
Agora, os ativistas correm contra o tempo para buscar recursos a fim de custear o tratamento dos cachorros infectados pelo mosquito-palha e também para realizarem testes mais confiáveis de detecção do protozoário. De acordo com a Secretaria de Defesa dos Animais (SEDA), o Laboratório FioCruz detém as tecnologias mais confiáveis para evitar diagnósticos equivocados e, consequentemente, não sentenciar à morte animais eventualmente saudáveis. Dos cães inicialmente encaminhados para eutanásia, quatro tiveram a doença totalmente descartada e oito negativaram na primeira contraprova.
PublicidadeAlém disso, ativistas dos direitos dos animais alegam que, mesmo sem cura nos cães, a infecção pode ser controlada através de tratamento medicamentoso. Em humanos, quando descoberta e tratada precocemente, a leishmaniose visceral é eliminável. O principal problema encontrado pelas ONGs de proteção é o valor dos remédios: cada dose de 90 ml de Milteforam custa R$ 2 mil, valor alto para os cofres públicos.
Os três óbitos contabilizados até o momentoios 1xbetPorto Alegre foram registrados no Jardim Carvalho, bairro próximo a uma área de vegetação silvestre, propícia para a propagação do mosquito transmissor. O primeiro caso da doença foi confirmadoios 1xbetsetembro de 2016, vitimando uma menina de um ano e seis meses. Em fevereiro, faleceu um homem de 50 e agora,ios 1xbetabril, a leishmaniose visceral humana vitimou uma idosa de 81 anos.
Atualmente, 29 cães estão sob tutela da SEDA aguardando testes definitivos para o diagnóstico da doença. Eles foram alocadosios 1xbetcanis isolados dos demais animais tutelados pela SEDA e pela Secretaria de Meio Ambiente de Porto Alegre. Além disso, a prefeitura está aplicando inseticida na região onde ocorreram as mortes e também autorizou a retirada de 30 toneladas de lixo da área.
O laboratório Virbac, que fabrica a medicação, afirmou que vai encaminhar gratuitamente as doses para o tratamento inicial, mas as entidades de amparo à causa animal não tem condições de arcar sozinhas com o restante da profilaxia. A SEDA ressalta ainda que a eutanásia dos animais não acaba com a doença, já que o vetor é o mosquito-palha, encontrado principalmenteios 1xbetáreas silvestres. Já o Ministério de Saúde indica a morte sem dor como medida de saúde pública, já que o cão é o vetor mais próximo dos humanos.
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