De acordo com o colunista do UOL, Josmar Josino, os PMs foram contratados para fazer a escolta do empresário, que desembarcava no terminal 2 do aeroporto, onde sofreu uma emboscada. Eles buscariam Gritzbach após a viagem.
Agentes da 3ª Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur) do aeroporto de Guarulhos apuraram que os policiais usavam um veículo GM Trailblazer e um Volkswagen Amarok para fazer a escolta, no entanto, esse segundo carro teve um problema mecânico e não conseguiu chegar à área de desembarque. A Amarok foi deixadaaplicativos de aposta de futebolum posto de combustível.
Vídeo mostra momentoaplicativos de aposta de futebolque empresário delator do PCC é executado no Aeroporto de Guarulhos
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Com o Trailblaze, os policiais chegaram ao terminal 2, ocupado ainda pelo filho de Gritzbach, de 11 anos, e um estudante amigo do empresário, de 23. Eles também tiveram seus celulares apreendidos pela Polícia.
Segundo a TV Globo, um investigador disse que, como o delator do PCC seria visado por ter delatado a organização criminosa, o mais lógico seria que todos os agentes que cuidavam da segurança do empresário deixassem o carro quebrado para trás e seguissem para o aeroporto. No entanto, ao que parece, dos quatros, três ficaram cuidando do veículo com defeito.
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O celular de Gritzbach também foi recolhido no local do crime e passará por perícia. O aparelho pode ajudar nas apurações a partir de trocas de mensagens que deverão ser extraídas. A Polícia também acredita que a vítima já tinha sendo monitorada desdeaplicativos de aposta de futebolsaída de Goiás, já que os assassinos sabiam o horário que ele desembarcaria.
As autoridades suspeitam que os criminosos foram avisados do momentoaplicativos de aposta de futebolque o empresário desembarcaria para que o ataque ocorresse no momentoaplicativos de aposta de futebolque ele saísse do saguão do aeroporto.
A investigação sobre a morte dele ficará a cargo do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Dois suspeitos já foram detidos, mas a ligação com o atentado ainda é apurada pela polícia. Entre os bandidos, dizia-se que havia um prêmio de R$ 3 milhões pela cabeça do delator.
Ao Terra, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que os quatros PMs prestaram depoimento logo após o crime para a Polícia Civil e também na Corregedoria da Polícia Militar. Além dos aparelhos deles, o da namorada do corretor de imóveis também ficou com as autoridades. Ela também prestou esclarecimentos.
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Os quatro ficarão afastados de suas atividades operacionais durante as investigações da execução. As corregedorias das polícias Civil e Militar apuram a atuação de seus agentes no crime que vitimou Gritzbach. O caso é conduzido pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa.
Execução
O caso ocorreu na entrada do Terminal 2 por volta das 16h10 da tarde. Imagens de câmeras de segurando do aeroporto mostram o momentoaplicativos de aposta de futebolque atiradores saem de um veículo estacionado e executam o empresário. Gritzbach levava uma mala de rodinhas quando é foi surpreendido pelos criminosos.
Ele tenta fugir, é atingido pelos disparos e cai perto da faixa de pedestres. É possível ver outras pessoas correndo por causa do tiroteio. Após o crime, os atiradores fogem. Além dele, outras três pessoas ficaram feridas.
Ataque a tiros no Aeroporto Internacional de SP deixa um morto e feridos
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Uma dupla da Guarda Civil Municipal (GCM) de Guarulhos estavaaplicativos de aposta de futebolronda próximo à entrada onde houve o tiroteio até por volta das 13h, quando identificaram um suspeito de ter adulterado a placa de um carro.
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Depois disso, eles o conduziram para a delegacia do aeroporto. Como a ocorrência demorou três horas para ser registrada, segundo eles, os agentes não faziam ronda na hora da execução.
Quem era Gritzbach
Gritzbach era relator do Ministério Público, e teria entregado membros do PCCaplicativos de aposta de futeboluma delação. Aos investigadores, pessoas próximas da vítima disseram que ele temia pela própria vida, e que sabia que membros do PCC tinham conhecimento deaplicativos de aposta de futebolcolaboração com o Ministério Público.
Segundo informações do Estadão, Gritzbach fechou um acordo de delação premiada, homologado pela Justiçaaplicativos de aposta de futebolabril. Ele negociava com o MPSP há, pelo menos, dois anos, e já havia prestado seis depoimentos.
Na delação, ele falou sobre o envolvimento com a organização criminosa, a maior do país, com o futebol e o mercado imobiliário. Ele também deu informações sobre os assassinatos de líderes da facção, como Cara Preta e Django, mencionando a corrupção policial e suspeita de pagamento de propina na investigação da morte de Cara Preta.
Segundo o MP, ele teria mandado matar dois integrantes do PCC: Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Ele negava envolvimento com as mortes.
Vinícius ficou preso até 7 de junho de 2023, quando ganhou liberdade condicional e passou a usar tornozeleira eletrônica.
Em junho deste ano, a polícia foi mobilizada para atender a um suposto sequestro do empresário. O DHPP foi acionado após a esposa de Vinícius e os dois seguranças dele ligarem para o advogado de defesa, informando que houve uma movimentação suspeita, de um carro para outro.
Ao dar seu depoimento, Gritzbach demonstrou nervosismo. O teor do depoimento não foi revelado, e o caso segue sendo investigado.
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Empresa
Gritzbach atuou na Porte Engenharia e Urbanismo "como corretor de imóveis entre 2014 e 2018", de acordo com a empresa. Ele afirmou ter conhecido membros da facção criminosa devido ao trabalho, por meio de um corretor de imóveis.
A Porte é investigada pelo Ministério Público Estadual (MPE), por suspeita de ter vendido mais de uma dezena de imóveis para traficantes de drogas, segundo a delação. Gritzbach também afirmou que executivos da construtora sabiam do pagamento de imóveisaplicativos de aposta de futeboldinheiroaplicativos de aposta de futebolespécie e também de registros de bens cujo nome do verdadeiro proprietário ficava oculto, segundo o Estadão. À reportagem, a Porte diz "não é investigada pelo Ministério Público".
"A Porte jamais tolerou qualquer atividade ilícita de qualquer colaborador e se dispôs a oferecer auxílio documental às autoridades competentes sobre as ações do ex-corretor no períodoaplicativos de aposta de futebolque atuou na empresa", afirmou,aplicativos de aposta de futebolnota.