strelabet entrar-Chuvastrelabet entrarPetrópolis: Cinco soluções para evitar tragédias

strelabet entrar

Políticas de habitação, alertas de risco pelo celular e criação de 'cidades esponja' são caminhos para reduzir riscos de deslizamentos e enchentes
17 fev 2022 - 05h10
(atualizado às 07h18)

strelabet entrar de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

Desastres como o ocorridostrelabet entrarPetrópolis reforçam a importância de políticas habitacionais no Brasil que retirem de forma permanente a população de áreas de risco. Ao mesmo tempo, será preciso investirstrelabet entrarproduzir e comunicar bem os alertas para que,strelabet entrarsituações de urgência, quem vivestrelabet entraráreas de risco tenha tempo de deixar suas casas.

Carros destruídos e amontoados apareceram nas ruas de Petrópolis
Carros destruídos e amontoados apareceram nas ruas de Petrópolis
Foto: ALEXANDRE NETO/PHOTOPRESS / Estadão

Especialistas ouvidos pelo Estadão afirmam ainda que medidas como a recomposição vegetal de encostas e margens dos rios também contribuem para tornar as cidades menos suscetíveis a desastres. Os deslizamentosstrelabet entrarPetrópolis, que deixaram dezenas de mortos, ocorreram após uma chuva intensa e concentrada.

Publicidade

Temporais como este devem se tornar mais frequentes com o aquecimento global, afirmam os cientistas. Mudanças na temperatura do planeta alteram o regime de chuvas e podem provocar tempestades fortes, que atingem determinadas áreasstrelabet entrarpoucas horas.

Veja a seguir cinco soluções apontadas por especialistas para evitar que desastres como o de Petrópolis se repitam:

strelabet entrar

Auxílio-aluguel, uso de imóveis ociosos e parceria para obras

É preciso apostarstrelabet entrarpolíticas de habitação para que populaçõesstrelabet entraráreas de risco sejam remanejadas de forma permanente, afirma Pedro Côrtes, geólogo e professor da Universidade de São Paulo (USP). Isso pode ocorrer de diferentes maneiras: pagamento de auxílio-aluguel, compra de imóveis para realocar a população das áreas de risco e até a criação de novos bairrosstrelabet entrarregiões seguras são alternativas.

"O volume extraordinário de chuva assusta, mas isso não isenta o poder público de um trabalho de prevenção", afirma o pesquisador da USP. Em São Paulo, por exemplo, uma das possibilidades é o uso de apartamentos vazios na região central, diz o especialista.

Publicidade

Estratégia semelhante foi adotada pela prefeitura de Maricá (RJ), que anunciou a compra de imóveis desocupados para alocar quem morastrelabet entrarregiões vulneráveis. O remanejamento, no entanto, enfrenta barreiras econômicas.

"Com os interesses imobiliáriosstrelabet entraruma cidade, é muito difícil imaginar que vamos encontrar áreas seguras para ter moradias para todo mundo", pondera Victor Marchezini, sociólogo de desastres e pesquisador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Se há dificuldadestrelabet entrarrealocar a população, obras e parcerias com os moradores podem ajudar a mitigar os riscos. Marchezini cita uma solução adotada para encostas no Recife: a prefeitura entra com material de construção e apoio técnico e os moradores com mão de obra para fazer reparos contra deslizamentos.

Nem sempre as obras, porém, dão conta de desastres causados pelo grande volume de chuvas.

 

Aprimorar as ferramentas para produzir alertas de desastre

Se há populaçãostrelabet entraráreas vulneráveis, então é preciso aprimorar os sistemas de alertas. Hoje, o Cemaden - criado após a tragédia na Região Serranastrelabet entrar2011, que deixou 918 mortos - faz um monitoramento de risco de deslizamentos de terra e enxurradas a partir de informações sobre o volume de chuvas. Essas informações são repassadas às Defesas Civis locais e precisam chegar até a ponta: a população.

Publicidade

Fazer as previsões, no entanto, tem se tornado mais desafiador agora. "Temos,strelabet entrarfunção de mudanças climáticas, maior dificuldade de fazer previsões meteorológicas", afirma Côrtes, da USP. Avanços tecnológicos na área de meteorologia podem ajudar.

Comunicar avisos de risco à população e criar rotas de fuga

No meio do caminho entre a detecção de risco de desastres e a população, há gargalos. Nem todos os municípios têm Defesas Civis, que deveriam receber esses avisos. E,strelabet entraralguns locais que têm, falta o básico para o trabalho, como computadores. Segundo especialistas, é preciso melhorar o trabalho desses agentes.

Além disso, mesmo que a região conte com equipes estruturadas, a existência do alerta nem sempre significa que a mensagem vai chegar aos moradores, evitando as mortes. Segundo Marchezini, não basta que a população receba avisos de desastre: é preciso saber para onde irstrelabet entrarcaso de risco e qual o caminho até o abrigo. Isso tem de ser treinado de forma preventiva, antes que o temporal aconteça.

Além de sirenes - como haviastrelabet entrarPetrópolis -, estratégias para retirar momentaneamente as pessoas de suas casas diante de riscos de deslizamentos podem incluir até ligações e envio de mensagens nos celulares, diz Matheus Martins, especialistastrelabet entrardrenagem urbana e professor da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Publicidade

Transformar centros urbanosstrelabet entrar'cidades esponja'

Enquanto os mecanismos de alerta se estruturam, políticas ambientais têm de ser colocadasstrelabet entrarprática para reduzir os impactos do clima nos centros urbanos. Incentivos para quem mantém áreas verdesstrelabet entrarcasa e faz captação da água de chuva são algumas das ferramentas para transformar centros urbanos no que cientistas chamam de "cidades esponjas", capazes de absorver mais água.

Uma das formas de fazer isso é por meio do chamado IPTU Verde, quando o imposto fica mais barato para quem adota práticas sustentáveisstrelabet entrarsuas propriedades.

Recuperar os rios e apostarstrelabet entrarsaneamento

Gestores também devem investirstrelabet entrarrecuperar a forma mais natural do rio - as canalizações podem tornar as enchentes mais frequentes - e na ocupação vegetal das bacias hidrográficas, afirma Martins, especialistastrelabet entrardrenagem urbana da UFRJ.

Até obras de saneamento são importantes para evitar deslizamentos de terra, uma vez que parte do problema de erosão pode estar no lançamento de esgoto nas encostas.

Publicidade

Fontes de referência

  1. betmotion com br
  2. jogo de aposta apartir de 1 real
  3. mrjack bet app download apk

Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações