apostas final da copa-Engenheiro vai a júri popular por matar a ex-mulher na frente das filhas na Barra da Tijuca

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Paulo José Arronenzi, de 52 anos, será julgado por ter matado a ex-mulher a facadas na frente das três filhas,apostas final da copa24 de dezembro do ano passado
21 jun 2021 - 22h05

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O engenheiro Paulo José Arronenzi, de 52 anos, será levado a júri popular pela Justiça do Estado do Rio de Janeiro por ter matado a ex-mulher, a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos,apostas final da copa24 de dezembro passado. A magistrada foi morta a facadas na frente das três filhas (gêmeas de 7 anos e a terceira de 9 anos), na Barra da Tijuca (zona oeste), no momentoapostas final da copaque entregaria as crianças ao pai, para passarem a noite de Natal com ele. A decisão de levar Arronenzi a júri pelo crime de feminicídio foi do juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, titular da 3ª Vara Criminal do Rio, nesta segunda-feira, 21.

O engenheiro foi preso por guardas municipais no local do crime e segue detido. O juiz considerou que, caso fosse solto, o acusado poderia coagir testemunhas do crime. Ressaltou também que o engenheiro tem parentes na Itália e a concessão de liberdade aumentaria o risco de fuga e de que ele permaneça impune ao crime.

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Juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi foi assassinada pelo ex-marido na frente das filhas do casal
Juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi foi assassinada pelo ex-marido na frente das filhas do casal
Foto: Reprodução/Instagram / Estadão

A mãe da juíza, Sara Vieira do Amaral, contouapostas final da copadepoimento à Justiça que a vítima e o engenheiro foram casados por 11 anos, períodoapostas final da copaque os contatos entre ela e a filha ocorriam mais por telefone. O marido mantinha a mulher e as filhas isoladas. Em razão do comportamento violento do engenheiro,apostas final da copasetembro de 2020 Viviane propôs a separação. A juíza foi morar com a mãe, mas o ex-marido nunca aceitou o divórcio. O irmão da juíza, Vinicius, confirmouapostas final da copadepoimento o comportamento violento do cunhado, e informou que ele não assumia as despesas da família.

Testemunhas do crime também prestaram depoimento à Justiça, e contaram ter notado um comportamento estranho do engenheiro, que andava de um lado para o outro pela calçada enquanto aguardava a chegada da ex-mulher. Assim que ela desceu do carro com as filhas, foi atacada pelo ex-marido com uma faca. Ele tinha outras facas guardadas na mochila que transportava.

Segundo o juiz, o réu usou recurso que impossibilitou a defesa da vítima, o que deve aumentarapostas final da copapena, caso condenado. "Os indícios sugerem que o crime tenha sido cometido mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, já que o acusado teria iniciado os golpes de inopino, logo após a vítima desembarcar de seu veículo durante a entrega das filhas menores", escreveu na sentença. "Há indícios de que houve na hipótese o que se convencionou chamar feminicídio, eis que cometido contra mulher por razões de sexo feminino,apostas final da copacontexto de violência doméstica e familiar, na presença física das três filhas do casal".


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