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A escultura "Diana, a Caçadora" foi furtada da Praça Pedro Lessarobo analise esportivameio às obras de remodelação do Vale do Anhangabaú, no centro da cidade de São Paulo. A ausência do item foi percebidarobo analise esportiva19 de julho por um funcionário do consórcio que atua no projeto, idealizado pela Prefeitura de São Paulo. O monumento estava parcialmente danificado há pelo menos 10 anos, com a ausência de parte do braço esquerdo, alguns dedos da mão direita, da flecha e do arco.
O boletim de ocorrência foi realizado pelo consórcio apenas após o Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), ligado à Prefeitura, perceber a falta do monumento durante uma vistoria. O caso foi registrado no 3º DP (Campos Elíseos) como furto qualificado, no qual foi apontado que a base da escultura ficou danificada.
PublicidadeA estátua é uma réplica da peça homônima de Jean-Antoine Houdon, exposta no Museu do Louvre. De bronze sob uma base de argamassa, foi feita pelo Liceu de Artes e Ofícios a partir de um modelorobo analise esportivagesso e, segundo registros de jornais, tem quase dois metros de altura. Ela chegou a ser temporariamente retirada do Anhangabaú entre 1987 e 1991, durante obras de reurbanização.
Em nota, a gestão Bruno Covas (PSDB) informou ter aberto um procedimento interno "para apurar as responsabilidades". Além disso, ressaltou que parte do braço e o arco que integravam o monumento estão sob a guarda do DPH.
As obras no Anhangabaú foram reiniciadas no sábado, 10, após a Prefeitura obter liminar na Justiça. Elas chegaram a ficar paralisadas durante uma semana. A ação é movida pela associação Preserva SP, que critica o furto da estátua. "É torcer para que (o vale) não seja depenado até o final da obra", critica Jorge Rubies, presidente da associação. "Custava gastar um pouco com segurança na obra, já que vai custar tão caro?"
O Anhangabaú é parcialmente tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) desde 1992. A resolução de tombamento prevê a preservação do monumento "Verdi" (do escultor Amadeo Zani, de 1921) e da escadaria e balaustre entre a Rua Líbero Badaró e o Anhangabaú.
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