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A prefeitura de Belo Horizonte tem até amanhã (14) para retirar as capivaras que habitam a orla da Lagoa da Pampulha e o Parque Ecológico da Pampulha. A decisão liminar da Justiça Federal sai pouco mais de um mês após a morte de um menino de 10 anos devido a complicações provocadas pela febre maculosa. A criança teria adquirido a doença quando integrava um grupo de escoteiros mirinssportingbet patrociniovisita ao Parque Ecológico da Pampulha. Capivaras que vivem no local são hospedeiras da bactéria da febre maculosa, que é transmitida aos humanos pela picada do carrapato estrela.
Os principais sintomas da febre maculosa são manchas no corpo, dores no corpo e na cabeça, amarelamento da pele, náuseas e febre. O diagnóstico tardio pode levar à morte. Segundo a prefeitura, até a morte do menino, apenas quatro ocorrências da doença haviam sido registradassportingbet patrocinioresidentes da capital mineira nos últimos 10 anos.
PublicidadeConforme a decisão, assinada na última sexta-feira (7) pelo desembargador Souza Prudente, sem uma convivência harmoniosa entre as capivaras e os frequentadores da região, é necessário "evitar os sérios riscos à saúde e à vida humana". A liminar foi concedida a pedido da Associação Pró-Interesses do Bairro Bandeirantes. O prazo para o isolamento dos animais é de cinco dias após a notificação. Como a prefeitura informa que foi notificada na segunda-feira (10), a ordem judicial deve ser cumprida até esta sexta-feira (14).
A retirada das dezenas de capivaras que habitam a Pampulha não é uma medida inédita. Em setembro de 2014, a prefeitura iniciou um trabalho de captura dos animais após constatar que alguns portavam a bactéria causadora da febre maculosa. De 46 animais capturados, 19 morreram no cativeiro.
Em março do ano passado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) notificou a prefeitura para que os animais fossem soltos. O Ibama considerou que o prazo para manutenção das capivarassportingbet patrociniocativeiro havia expirado e que não havia um plano de manejo elaborado. Na ocasião, o município conseguiu uma liminar impedindo a soltura.
Os animais foram finalmente devolvidos à orla da Lagoa da Pampulhasportingbet patrociniomarço deste ano, após revogação da liminar pela Justiça Federal a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Os promotores federais apresentaram um laudo técnico veterinário da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte que comprovava as péssimas condições ambientais no abrigo ocupado pelas capivaras.
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