Vídeo mostra presidente da Apae trocando de lugar com funcionária antes de assassinatocasas que aceitam astropaySP
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A Polícia Civil de São Paulo (PC SP) deu detalhes, na segunda-feira, 26, sobre o assassinato da funcionária da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Bauru, interior do Estado, Cláudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos. Segundo as investigações, o ex-presidente da entidade, Roberto Franceschetti Filho, é o principal suspeito de matar a secretária executiva.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Cledson do Nascimento, a conclusão das investigações deve apontar a causa do crime, mas algumas possíveis motivações são má gestão, desvio de verba e disputa de poder na Apae.
"Apesar de parte da grande mídia e opinião pública cogitarem para uma possível questão passional para o crime e o Roberto direcionar a investigação para 'traficantes' que cobravam familiares de Cláudia, passamos a trabalhar com os fortes indicativos de rombo no caixa da entidade assistencial, má gestão e conflitos de interesse entre presidente e secretária executiva", diz o documento sobre as investigações, conforme a TV Tem, afiliada da Rede Globo na região.
Ainda conforme as autoridades, o computador de Cláudia foi periciado e, no item, foram encontradas planilhas de contabilidade pessoal, com indicações de inconsistências financeiras, com valorescasas que aceitam astropayaberto inclusive relacionados a Roberto.
Além do inquérito sobre o assassinato, as possíveis fraudes financeiras na entidade estão sendo investigadas. Uma investigação paralela foi aberta pelo Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold). Uma sindicância interna também foi aberta pela Apae.
A morte de Cláudia
As investigações apontam que a secretaria foi morta com apenas um tiro, disparado por Roberto. No momento do crime, eles estavam dentro do carro da Apae. O veículo depois foi abandonado na região do bairro Vila Dutra.
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Um vídeo obtido pela emissora mostra Roberto e Claudia dentro do carro. Depois, o presidente sai do banco de passageiros e assume o volante, enquanto Cláudia vai para o banco traseiro.
"Esse veículo fica parado por cerca de três minutos. Para nossa investigação, é nesse momento que acontece o disparo, porque, daí, ele já sai direto para a região rural do bairro Pousada da Esperança", diz o delegado.
Segundo a PC, depois do crime, o presidente da entidade teria ameaçado um funcionário do almoxarifado da Apae, Dilomar Batista, para ajudá-lo a descartar o corpo. Em depoimento, o homem confessou que ajudou a queimar o corpo de Cláudia e que depois foi incineradocasas que aceitam astropayuma área de descarte usada às vezes pela Apae. Quatro dias depois, as cinzas foram espalhadascasas que aceitam astropayáreas de mata próximas ao local.
Segundo a PC, Dilomar foi também quem assumiu o veículo depois do crime e o abandonou na região da Vila Dutra. Após isso, ele e Roberto foram emboracasas que aceitam astropayoutro veículo da Apae.
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Conforme a TV Tem, fragmentos de ossos foram encontrados durante as buscas nas áreas indicadas. O material está sendo analisado no Núcleo de Biologia de São Paulo. A Polícia também encontrou os óculos da funcionária, que foi reconhecido por familiares.
A prisão de Roberto
A PC prendeu Roberto no dia 15 de agosto. Ele foi detido nove dias depois do desaparecimento de Cláudia, que foi vista pela última vez no dia 6 de agosto, às 15h. Ao Terra, nesta terça-feira, 27, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que a prisão ocorreu após a autoridade policial solicitar a prisão temporária de 30 dias de Roberto. Uma arma de fogo foi apreendida na residência dele.
Dois dias depois do sumiço, Roberto chegou a usar as redes sociais da associação para, por meio de uma nota assinada por ele, quando então era presidente da entidade, lamentar o sumiço de Cláudia e afirmar que a Apae estava prestando apoio nas investigações.
Uma semana depois do desaparecimento da vítima, um sinal de celular confirmou que ele esteve no local onde o carrocasas que aceitam astropayque Cláudia estava foi encontrado.
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Depois de ser detido, ele passou por audiência de custódia e foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pirajuí (SP).
Segundo a Polícia, no diacasas que aceitam astropayque foi preso, Roberto confessou, informalmente, o assassinato. No entanto,casas que aceitam astropaydepoimento formal, ele negou a acusação. A SSP disse que o suspeito apontou o local onde o corpo da vítima foi abandonado.
"As investigações do homicídio prosseguem por meio de inquérito policial instaurado pela 3ª Delegacia de Homicídios da Deic de Bauru. Já o Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (SECCOLD), da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG), também instaurou um inquérito policial para apurar a motivação do crime e supostos desvios de valores da entidade para a qual a vítima trabalhava", informou a SSP.
Por conta da prisão, Franceschetti Filho deixou a presidência da Apae, que passou a ser ocupada por Maria Amélia Moura, antiga 1ª vice. Após a prisão, a entidade publicou uma nota, assinada pela nova presidente, afirmando que a organização "se surpreendeu com a notícia do envolvimento" do antigo gestor com o desaparecimento de Cláudia, e afirmou que os atendimentos continuam "normalmentecasas que aceitam astropaysuas unidades".
O Terra ainda não localizou a defesa dos citados na matéria. O espaço segue aberto para manifestações.