pagbet comercial-Número de mortes por policiais cresce 27% no mês de fevereiro no Estado de São Paulo
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Alta na letalidade policial repete tendência de janeiro e se consolida no início da gestão Tarcísio de Freitas. Secretaria diz que casos são investigados
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A letalidade policial cresceu 27,6% no Estado de São Pauloem fevereiro deste ano. Foram registradas 37 mortespagbet comercialdecorrência de intervenção de agentes de segurança no último mês, ante 29 no mesmo período do ano passado. Os dados, registrados pelas corregedorias das políciasMilitar e Civil, foram publicados no Diário Oficial do Estado nos últimos dias.
Houve aumento principalmente no número de mortes decorrentes da ação de policiaispagbet comercialserviço: os registros desse tipo subiram de 21 para 30 (42,9%). A letalidade já havia apresentado alta no último mês, o primeiro sob a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos). O crescimento vai na contramão do que se viu no ano passado, quando o indicador chegou a ter queda recorde após implementação das câmeras corporais.
Letalidade policial teve queda recorde no último ano após implementação de câmeras corporais
Foto: Taba Benedicto/Estadão / Estadão
A grande maioria (30) dos 37 óbitos registrados no último mês foram decorrentes da ação de policiaispagbet comercialserviço. Em 24 casos, houve ação direta de agentes da PM, enquantopagbet comercialoutros seis eram os policiais civis que estavampagbet comercialtrabalho.
Outras sete mortes ocorrerampagbet comercialdecorrência da atuação de policiais militares fora de serviço, segundo a Corregedoria da Polícia Militar. Não houve registros de óbitos por agentes da Polícia Civil que não estavampagbet comercialtrabalho.
Para efeitos comparativos,pagbet comercialfevereiro do ano passado, ocorreram 21 mortes por policiais no Estado quando os agentes de segurança estavampagbet comercialserviço. Em 18 casos, houve implicação direta de militares. Em outros três, de policiais civis.
Os óbitospagbet comercialdecorrência da ação de agentes da PM fora de serviço apresentaram, naquela ocasião, o mesmo patamar do que neste ano (7). Ao mesmo tempo, a atuação de policiais civis fora do trabalho resultoupagbet comercialuma morte.
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Em 16 de fevereiro, um motoboy de 22 anos foi morto a tiros por policiais das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), grupo de elite da PM,pagbet comercialabordagem na zona oeste da capital. Uma semana antes, um suspeito de roubo foi morto a tirospagbet comercialabordagem na zona sul.
Após a repercussão do episódio, o secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, afirmou nas suas redes sociais que "nenhum policial que sai de casa para defender a sociedade será injustiçado".
No dia 12 de janeiro, dois homens suspeitos de roubo a uma residência foram mortos e outro ficou ferido durante uma perseguição da Rota na Rua da Consolação, região central da cidade. As mortes decorrentes de intervenção policial no Estado cresceram 19,3%pagbet comercialjaneiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 37 mortes, ante 31 no mesmo período do ano passado.
Procurada para comentar a nova alta, agora no mês de fevereiro, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse,pagbet comercialnota, que as mortes decorrentes de intervenção de policiaispagbet comercialfolga não devem ser "equiparadas" às ocorrências de agentespagbet comercialserviço, porque elas têm dinâmicas diferentes.
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"São diversas as situaçõespagbet comercialque o policial de folga pode intervir. Por exemplo, quando os agentes são vítimas e atuam empagbet comercialdefesa ou na defesa depagbet comercialfamília, ou quando o policial agepagbet comercialdefesa de terceiros ao ver uma ação criminosa", diz a pasta. "Já as mortes de suspeitos que ocorrempagbet comercialserviço são decorrentes de açõespagbet comercialque os policiais estão agindopagbet comercialprol da sociedade. O confronto não é uma escolha do policial, pois quando ocorre, o policial é sempre a primeira vítima."
A classificação de mortespagbet comercialserviço e fora de serviço, porém, são apresentadas pelas próprias corregedorias das polícias, órgãos responsáveis por acompanhar o trabalho dos agentes. Embora as ações tenham dinâmicas distintas, ambas dizem respeito à intervenção policial e, portanto, à segurança pública no Estado.
A secretaria afirmou ainda que os casos são analisados pelas instituições policiais, investigados pela Corregedoria, comunicados ao Ministério Público e julgados pela Justiça. "Os agentes contam com apoio de equipamentos e treinamentos constantes. As ocorrências são investigadas pela Polícia Civil e por uma divisão especializada da Corregedoria da PM", disse.
