Ao Terra, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que os quatros PMs prestaram depoimento logo após o crime para a Polícia Civil e também na Corregedoria da Polícia Militar. Os celulares dos quatro foram apreendidos e serão periciados. Além dos aparelhos deles, o da namorada do corretor de imóveis também ficou com as autoridades. Ela também prestou esclarecimentos.
Os quatro ficarão afastados de suas atividades operacionais durante as investigações da execução. As corregedorias das polícias Civil e Militar apuram a atuação de seus agentes no crime que vitimou Gritzbach. O caso é conduzido pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa.
Além do empresário, três pessoas ficaram feridas, dois homens e uma mulher. Os dois homens, de 39 e 41 anos, permaneceram internados no Hospital Geral de Guarulhos. Já a mulher, de 28, recebeu atendimento médico e foi liberada. Ela também foi ouvida pelos policiais no local.
Ainda segundo a SSP, os dois carros utilizados pela escolta da vítima e um terceiro, supostamente usado pelos atiradores, foram apreendidos e periciados.
Execução
O caso ocorreu na entrada do Terminal 2 por volta das 16h10 da tarde. Imagens de câmeras de segurança do aeroporto mostram o momentobetano ofertaque atiradores saem de um veículo estacionado e executam o empresário. Gritzbach levava uma mala de rodinhas quando foi surpreendido pelos criminosos.
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Ele tenta fugir, é atingido pelos disparos e cai perto da faixa de pedestres. É possível ver outras pessoas correndo por causa do tiroteio. Após o crime, os atiradores fogem. Além dele, outras três pessoas ficaram feridas. De acordo com o Estadão, a polícia apurou que foram ao menos 27 disparos efetuados por dois criminosos.
Vídeo mostra momentobetano ofertaque empresário delator do PCC é executado no Aeroporto de Guarulhos
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Uma dupla da Guarda Civil Municipal (GCM) de Guarulhos estavabetano ofertaronda próximo à entrada onde houve o tiroteio até por volta das 13h, quando identificaram um suspeito de ter adulterado a placa de um carro.
Depois disso, eles o conduziram para a delegacia do aeroporto. Como a ocorrência demorou três horas para ser registrada, segundo eles, os agentes não faziam ronda na hora da execução.
O empresário seria recebido pelo filho e um grupo de PMs que faziam abetano ofertasegurança, mas caminho para o aeroporto, um dos carros usados por eles teria supostamente apresentado falha mecânica. Três dos seguranças, então, teriam ficado com o veículobetano ofertaum posto de combustível.
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Polícia desconfia da atitude de seguranças de delator do PCC executado no aeroporto de Guarulhos
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A investigação busca entender se os agentes não teriam deixado o policial exposto no aeroporto intencionalmente. Segundo a TV Globo, um investigador disse que, como o delator do PCC seria visado por ter delatado a organização criminosa, o mais lógico seria que todos os agentes que cuidavam da segurança do empresário deixassem o carro quebrado para trás e seguissem para o aeroporto.
O celular de Gritzbach também foi recolhido no local do crime e passará por perícia. O aparelho pode ajudar nas apurações a partir de trocas de mensagens que deverão ser extraídas. A Polícia também acredita que a vítima já estava sendo monitorada desdebetano ofertasaída de Goiás, já que os assassinos sabiam o horário que ele desembarcaria.
As autoridades suspeitam que os criminosos foram avisados do momentobetano ofertaque o empresário desembarcaria para que o ataque ocorresse no momentobetano ofertaque ele saísse do saguão do aeroporto.
Quem era Gritzbach
Gritzbach era relator do Ministério Público, e teria entregado membros do PCCbetano ofertauma delação. Aos investigadores, pessoas próximas da vítima disseram que ele temia pela própria vida, e que sabia que membros do PCC tinham conhecimento debetano ofertacolaboração com o Ministério Público.
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Segundo informações do Estadão, Gritzbach fechou um acordo de delação premiada, homologado pela Justiçabetano ofertaabril. Ele negociava com o MPSP há, pelo menos, dois anos, e já havia prestado seis depoimentos.
Delator do PCC e suspeito de mandar matar traficante: quem era Vinícius Gritzbach
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Na delação, ele falou sobre o envolvimento com a organização criminosa, a maior do país, com o futebol e o mercado imobiliário. Ele também deu informações sobre os assassinatos de líderes da facção, como Cara Preta e Django, mencionando a corrupção policial e suspeita de pagamento de propina na investigação da morte de Cara Preta.
Conforme o portal Metrópoles,betano ofertadezembro de 2023, Vinícius havia sido alvo de um suposto atentado na sacada do apartamentobetano ofertaque morava na zona leste da capital paulista.
Segundo o MP, ele teria mandado matar dois integrantes do PCC: Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Ele negava envolvimento com as mortes.
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Vinícius ficou preso até 7 de junho de 2023, quando ganhou liberdade condicional e passou a usar tornozeleira eletrônica.
Ao dar seu depoimento, Gritzbach demonstrou nervosismo. O teor do depoimento não foi revelado, e o caso segue sendo investigado.
Empresa
Gritzbach atuou na Porte Engenharia e Urbanismo "como corretor de imóveis entre 2014 e 2018", de acordo com a empresa. Ele afirmou ter conhecido membros da facção criminosa devido ao trabalho, por meio de um corretor de imóveis.
A Porte é investigada pelo Ministério Público Estadual (MPE), por suspeita de ter vendido mais de uma dezena de imóveis para traficantes de drogas, segundo a delação. Gritzbach também afirmou que executivos da construtora sabiam do pagamento de imóveisbetano ofertadinheirobetano ofertaespécie e também de registros de bens cujo nome do verdadeiro proprietário ficava oculto, segundo o Estadão. À reportagem, a Porte diz "não é investigada pelo Ministério Público".
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"A Porte jamais tolerou qualquer atividade ilícita de qualquer colaborador e se dispôs a oferecer auxílio documental às autoridades competentes sobre as ações do ex-corretor no períodobetano ofertaque atuou na empresa", afirmou,betano ofertanota.