Na 25ª DP (Engenho Novo) uma testemunha contou que sabe a motivação da morte do empresário, mas alegou que está sofrendo ameaças por parte de familiares da cigana. A advogada do depoente também foi ouvida pela equipe de investigação e informou que também é alvo de ameaças.
Victor Ernesto de Souza Chaffi, ex-namorado de Suyany, foi a terceira pessoa ouvida na delegacia. Ele chegou a ser preso por receptação, por estar com o carro de Luiz Marcelo, mas pagou fiança de R$ 5 mil e seguecodigo f12 betliberdade. De acordo com a polícia, o veículo foi entregue por Júlia.
Polícia acredita que Julia não agiu sozinha
Ainda segundo a TV Globo, a polícia acredita que a psicóloga agiu a mando de Suyany Breschak. Ela afirma que ainda teria R$ 600 mil a receber de Júlia por “trabalhos espirituais de limpeza”. A mãe da psicóloga, Carla Cathermol, declarou à polícia que a filha havia dito que “fez uma besteira obrigada por Suyany” e que “estava sob forte ameaça de Suyany há muito tempo”.
Ela e o padrasto de Julia, Marino Bastos Leandro, foram conduzidos para a 25ª DP (Engenho Novo) na terça-feira, 4, já que não haviam comparecido espontaneamente para prestar depoimento. À polícia, a mãe disse que ela e Marino estiveram na casa da filhacodigo f12 bet27 de maio e perceberam Júlia estava "bastante aflita e abatida”.
Ainda de acordo com Carla, a filha admitiu ter entregado os bens do empresário para Suyany, também a pedido da suposta cigana. Uma nota da defesa de Júlia divulgada nesta quarta-feira, 5, pela TV Globo, pede “um olhar mais apurado” na “questão da religiosidade”, uma referência indireta a Suyany Breschak.
"Os elementos que até o momento foram reunidos indicam que a Suyany teria um certo controle sobre o que Julia fazia. É que Julia fazia tudo o que Suyany pedia. Então,codigo f12 betprincípio, nós estamos nos baseando nesses elementos também para dizer que Suyany aparentemente tinha um controle sobre os atos de execução, apesar de não ser ela a executora direta. Sabemos também que Suyany foi destinatária dos bens que foram subtraídos da vítima", diz o delegado Marcos Buss à Globo.
Procurada pela emissora, a defesa de Suyany afirma que ela não tem participação no crime que vitimou o empresário.
Relembre o caso do 'Brigadeirão'
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, que teria sido envenenado pela própria namorada, Júlia Andrade Cathermol Pimenta. O caso aconteceu no último dia 17, quando os dois foram vistos pela câmera de segurança do elevador do prédio onde ele morava, no Engenho de Dentro.
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Empresário envenenado tinha medo de casar por causa da divisão de bens, diz amigo da vítima
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Segundo a investigação, nas imagens, o empresário aparece segurando um prato com um brigadeirão. A suspeita é que Júlia já tivesse envenenado o doce para matar o companheiro. Luiz Marcelo foi encontrado morto,codigo f12 betestado avançado de decomposição, após vizinhos sentirem um forte cheiro vindo do apartamento, e acionarem as autoridades.
Embora o laudo da necrópsia não tenha apontado a causa da morte, indicou uma pequena quantidade de líquido achocolatado no sistema digestivo da vítima. Depois,codigo f12 betanálise ao “conteúdo estomacal” do corpo da vítima, os peritos chegaram até as duas substâncias: morfina e clonazepan.
Foi apurado que Júlia, 9 dias antes das imagens do elevador, foi até uma farmácia e pediu o medicamento de uso controlado. Desde o último dia 20, a polícia apura a causa da morte do empresário. Júlia, namorada de Luiz, teria cometido o crime para ficar com bens e dinheiro da vítima. As autoridades acreditam que ela passou todo o fim de semana no apartamento com o corpo do namorado.