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O empresário Lúcio Funaro acusou o líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão do ex-ministro do governo Temer Geddel Vieira Lima, de serem beneficiários de um esquema de corrupção e desvio de recursos do fundo do FGTS liderado pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Funaro fez essa afirmação na sexta-feira,365 bet aplicativoaudiência referente à operação Sépsis, que investiga desvios a partir de contratos da Caixa Econômica Federal. A íntegra do depoimento dele foi tornada pública nesta segunda-feira pela Justiça Federal de Brasília.
PublicidadeNa audiência, o empresário - que firmou acordo de delação premiada homologado no Supremo Tribunal Federal (STF)365 bet aplicativosetembro que serviu de base para a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer - afirmou não ter "ideia" de como Cunha fazia o rateio da propina que o então deputado recebia por desvios no FGTS.
Mas, perguntando pelo procurador da República Anselmo Lopes sobre quais grupos seriam beneficiários, Funaro disse que eram "vários" e citou integrantes do PMDB e do PSC, "todo mundo que dava suporte a ele". Questionado quais seriam as pessoas beneficiadas por Cunha, ele detalhou.
"Posso definir, Henrique Eduardo Alves (ex-presidente da Câmara, preso365 bet aplicativodesdobramento da Lava Jato), Lúcio Vieira Lima, esse outro aí por último, esse aí que virou líder do governo André Moura, Manoel Junior lá da Paraíba (deputado federal), esse aí eu sei que foi pegadinha lá no meu escritório (sic), está na minha contabilidade", disse.
Funaro, entretanto, não deu informações de como ocorreu essa distribuição de recursos desviados. Limitou-se a dizer que o rateio dependia da época e da necessidade.
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