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O juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federalcbet sign upCuritiba, autorizou a Polícia Federal (PF) a periciar o acervo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Moro atendeu a pedido feito pela força-tarefa da Operação Lava Jato, que apura supostos pagamentos mensais da empreiteira OAS por serviços de guarda de objetos pessoais recebidos como presentes oficiais durante o períodocbet sign upque Lula esteve no cargo.
De acordo com a decisão, assinada no dia 17 de fevereiro, a PF está autorizada a abrir e analisar o conteúdo de duas caixas identificadas com as palavras "praia" e "sítio", que estão apreendidas no galpão do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC,cbet sign upSão Bernardo do Campo (SP). Moro deu prazo de 20 dias para que a Polícia Federal apresente as conclusões sobre a análise do material.
PublicidadeO resultado da investigação poderá ser usado pela Lava Jatocbet sign upoutra investigação sobre ilegalidadescbet sign upuma proposta de compra de um apartamento triplexcbet sign upGuarujá, no litoral paulista, e a respeito de reformas no Sítio Santa Bárbara,cbet sign upAtibaia (SP), local frequentado pela família do ex-presidente.
Em nota, a defesa de Lula informou que recorreu da decisão e disse que Sérgio Moro não tem competência legal para julgar questões referentes ao acervo da Presidência da República. Para os advogados, a decisão de Moro é ilegal e incompatível com os princípios constitucionais de impessoalidade e da legalidade.
"A composição do acervo presidencial de Lula seguiu as mesmas diretrizes observadascbet sign uprelação a todos os ex-presidentes da República desde 1991, quando foi editada a citada Lei 8.394. Em 9 de fevereiro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso prestou depoimento perante o juízo da 13ª Vara de Curitiba esclarecendo que os presentes por ele recebidos de chefes de Estado, nas viagens oficiais, foram incorporados ao seu acervo presidencial privado, a exemplo do que ocorreu com Lula", argumentou a defesa.