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"Hoje é o dia de vocês morrerem", gritava um atirador na Escola Estadual Raul Brasil,pixbet recuperar nome de usuarioSuzano, na Grande São Paulo. Enquanto isso,pixbet recuperar nome de usuariouma sala de aula pequena, cerca de 30 alunos, na faixa dos 13 e 14 anos, choravam tentando não fazer tanto barulho.
A classe de Espanhol do Centro de Línguas, que funcionava dentro da escola, estava no meio quando, por volta das 9h40, a professora Jussara Melo, de 55 anos, ouviu um "som seco, que parecia uma bombinha". Depois, mais barulhos como aquele. Foi quando percebeu que acontecia algo grave.
PublicidadeDa sala, viu alunos que estavam no pátio da escola gritando, desesperados. Uma das estudantes correu para se abrigar na classe de Jussara. Depois que a jovem entrou, a professora decidiu trancar a porta, mas viu que estava sem a chave. Improvisou uma barricada com a mesa dos professores, apagou as luzes e pediu que os alunos fizessem silêncio.
"Não dava tempo de buscar a chave. Fechei a porta e coloquei uma mesa, apaguei luz e pedi pra eles se abaixarem e ficarem quietos, só orando a Deus", lembra. O tumulto lá fora continuava quando, então, os atiradores se aproximaram da sala de Jussara e forçaram a porta, que chegou a se abrir alguns centímetros. De fora, anunciavam a morte dos estudantes,pixbet recuperar nome de usuariotom alto.
Os alunos, lá dentro, acuados, falavam baixinho: 'eu não quero morrer hoje, Deus, me ajuda'. Ela nem sabe de onde tirou forças para impedir a entrada dos atiradores - só lembra de que, segundos depois, a porta voltou a se fechar.
Segundo Jussara, na mesma hora, outros três professores de idiomas também davam aulas e sofreram ameaças. Todos tiveram a ideia de apagar as luzes para simular que a sala estava vazia.
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