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Juliana Leite Rangel, baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, no Rio de Janeiro, na véspera de Natal, começa a se recuperar e já consegue se comunicar por meio de bilhetes. Um deles, compartilhado pela mãe, trouxe um desabafo: “Quero justiça. Só Deus e eu sabemos o que estou passando.”
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A jovem segue internada no CTI, sem previsão de alta, mas já não precisa mais de antibióticos, segundo a mãe.
PublicidadeA tragédia ocorreu na noite do dia 24 de dezembro, quando a família de Juliana seguia viagem pela Rodovia Washington Luís,jogo betsulDuque de Caxias, rumo à casa de parentesjogo betsulNiterói para as celebrações natalinas.
Alexandre Rangel, pai de Juliana e motorista do veículo, contou que ligou a seta para encostar o carro assim que ouviu a sirene policial, mas os agentes começaram a disparar antes mesmo de ele conseguir parar. Alexandre foi atingido na mão esquerda, mas recebeu alta médica na terça-feira.
Os tiros foram efetuados por três agentes da PRF. Além de Juliana e Alexandre, havia outros familiares no veículo, que não ficaram feridos.
Em resposta ao episódio, a PRF anunciou o afastamento dos agentes envolvidos, que estão proibidos de participar de operações por tempo indeterminado. A corporação lamentou o ocorrido e informou que a Corregedoria-Geral da instituição instaurou um procedimento interno para apurar os fatos.
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