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O soldado Danilo Martins Pereira, de 34 anos, que denuncia ter sido vítima de tortura durante um treinamento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), não pretender retornar para a corporação. Lotado no Batalhão do Riacho Fundo, Danilo ficou internado por seis dias na UTI depois do primeiro dia do 16º Curso de Formação do Patrulhamento Tático Móvel do Batalhão de Choque (BPChoque).
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"Não volto mais para a PM", disse ao jornal Correio Braziliense. "Foi um sonho que se tornou pesadelo. Não quero de jeito nenhum continuar. Estou com meu físico e meu psicológico debilitados. Meus pais, que são idosos, estão com a saúde comprometida", complementou.
PublicidadeO treinamento ocorreu no dia 21 de abril. Danilo contou ter chegado ao batalhão às 8h e retornado para casa por volta das 16h30. Segundo a decisão judicial, a qual o jornal teve acesso, o soldado relatou ter "sinais visíveis de estresse físico, como vermelhidão nos braços e rosto, típicos de uma severa insolação". Em casa,real bet penaltyirmã percebeu seus machucados e o levou ao hospital.
Para a irmã, Danilo contou ter sido espancado com pedaços de madeira nas pernas, nádegas e tronco, com chutes e socos no rosto, além de ter sofrido golpes com um capacete, que teria quebrado com o impacto. O soldado também disse ter sido atingido com uma espuma química no rosto e no corpo a uma curta distância.
"Logo no começo, o coordenador me colocou na frente da turma e disse: 'Olhem para esse verme aqui. Ele vai ser desligado e quem ajudar será desligado automaticamente'", detalhou.
Danilo diz acreditar que o motivo para tanta agressividade esteja relacionado àreal bet penaltytrajetória dentro da PM. "Pela vida que eu tenho nas redes sociais, pelo livro que lancei, porque sou escritor. No mês passado, por exemplo, ganhei moção honrosa na Câmara Legislativa por participar de uma operação com refém", disse.
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