bet k7-Novos personagens são investigados no caso Marielle após a delação de Élcio de Queiroz

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Novos nomes foram apontados pelo delator, que participou da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes
31 jul 2023 - 09h08
(atualizado às 13h26)
Fotos de Ronnie Lessa, Élcio Queiroz e Maxwell Corrêa, suspeitos de asssassinar Marielle Franco
Fotos de Ronnie Lessa, Élcio Queiroz e Maxwell Corrêa, suspeitos de asssassinar Marielle Franco
Foto: Aos Fatos

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Após cinco anos do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, um dos envolvidos no crime, o ex-policial militar Élcio de Queiroz, confessoubet k7participação. Embet k7delação premiada divulgada recentemente pela Polícia Federal, Élcio revelou detalhes que envolvem novos nomes no caso.

De acordo com a confissão de Élcio, ele foi o motorista do carro usado no ataque, enquanto Ronnie Lessa foi o responsável pelos disparos fatais contra a vereadora e seu motorista. Através de uma gravação do dia do assassinato, exibida no Fantástico, da TV Globo, neste domingo, 30, ficou evidente que Élcio foi autorizado pelo porteiro do Condomínio Vivendas da Barra, localizado na zona Oeste do Rio de Janeiro, a entrar no local.

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A confissão de Élcio foi obtida pelo repórter do Fantástico Mahomed Saigg, e exibida no Jornal Nacional, na última segunda-feira, 24. O relato indica que tanto ele como Ronnie eram amigos de longa data e ex-colegas da Polícia Militar, no Batalhão de Choque do Rio. Segundo Élcio, Ronnie estava frustrado e desabafou sobre uma oportunidade de atacar uma mulher, que acabou sendo a vereadora Marielle.

A participação de outros indivíduos também foi revelada na delação. Élcio apontou que o ex-bombeiro Maxwell Simões, conhecido como Suel, foi responsável por conseguir o carro prata usado no crime. Além disso, Élcio mencionou Edmilson de Oliveira, conhecido como Macalé, outro ex-policial militar supostamente ligado ao bicheiro Bernardo Belo, envolvidobet k7uma operação policial relacionada ao assassinato de um advogado no ano anterior.

As investigações do Ministério Público apontaram que Macalé teria intermediado a missão do crime, chegando até Ronnie. Élcio declarou à polícia que foi chamado para participar do assassinato apenas no dia do ocorrido.

"Ele sentou no banco do carona, no banco do passageiro na frente. Aí saímos. Ele falou: 'vaibet k7direção ao centro.' No caminho fui perguntando qual é a situação? A situação é, aí ele falou que era a vereadora, falou o nome, eu não sabia quem era. Eu perguntei: 'tem dinheiro nisso aí, o que é que é?' Ai ele falou: 'não, é pessoal.'", disse Élcio.

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Como ocorreu o crime

O relato detalhado de Élcio sobre o momento do ataque revela a frieza dos criminosos, conforme mostrado no Fantástico. Ele descreveu que eles seguiram Marielle, Anderson e a assessora Fernanda Chavesbet k7seus veículos, aguardando o momento ideal para abordá-los. Quando Marielle saiu de um evento e interagiu com outra pessoa, Élcio acreditou que a missão seria abortada, mas Ronnie insistiubet k7agir e confirmou que aquela era a vereadora, seu alvo. O ataque foi executado e resultou na morte de Marielle e Anderson.

Após o assassinato, Élcio e Ronnie encontraram-se com Maxwell e a esposabet k7um bar na Barra da Tijuca. No dia seguinte, eles retornaram ao carro usado no crime para trocar a placa e se livrar de algumas provas, de acordo com o relato de Élcio.

Na última terça, 25, a esposa de Maxwell, Aline Siqueira, foi à sede da PF para ver o marido. Na saída, falou com o repórter cinematográfico Betinho Casas Novas e disse que Maxwell é inocente. Aline também está sendo investigada pela polícia. Seis dias depois do crime, ela foi até a casa de Ronnie Lessa pedir um favorbet k7um "momento de desespero", conforme dissebet k7gravação.

Élcio ainda relatou que levou o carro até Edmilson Barbosa dos Santos, conhecido como "Orelha", que o levaria para um desmanche. O destino da arma usada no crime permanecebet k7investigação.

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A confissão de Élcio de Queiroz, exibida pela Globo, resultou na prisão de Maxwell Simões e na busca por outros envolvidos. Porém, o processo judicial ainda não foi julgado, e a família de Marielle espera saber quem ordenou o crime e por quê.

"Eu fiquei muito chocada de ver a frieza dele falar, né? De contar a construção, do passo a passo de um crime", disse Anielle Franco, irmã de Marielle ao Fantástico. "Eu espero de verdade que a gente consiga vir a descobrir quem mandou matar Mari e por quê. E que a gente não espere mais 5 anos".

Fonte: Redação Terra

Fontes de referência

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