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O soldado da Polícia Militar, João Paulo Servato, foi condenado pelo Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo (TJM-SP) nesta quarta-feira, 31, por pisar no pescoço de uma mulher negrabaixar pixbet modernomaio de 2020 na capital paulista. Agora, ele corre o risco de ser expulso da PM.
Em agosto de 2022, Servato e seu colega, o PM Ricardo de Morais Lopes, foram absolvidos das acusações, mas por determinação unânime de três votos dos juízes da segunda instância da Justiça Militar paulista, eles foram condenados.
PublicidadeO advogado dos policiais, João Paulo Campanini, defende a inocência deles e vai interpor no Superior Tribunal de Justiça (STJ) um recurso contra a condenação. Em entrevista à GloboNews, ele afirma que o processo administrativo contra seus clientes está "em andamento e não tem decisão".
Os desfechos podem ser diferentes, e os policiais que foram condenados ainda podem ser inocentados no âmbito administrativo, segundo o advogado. "As esferas são independentes, decisões contrárias podem ocorrer nos processos", explica Campanini.
À emissora, Felipe Morandini, advogado da mulher negra agredida pelo policial militar, afirma que acha que a condenação pode contribuir para a possível expulsão dos dois policiais envolvidos no caso.
"A condenação criminal é prova gerada para [o processo] administrativo. O entendimento é o de que as instâncias judicial e administrativa são independentes. Por isso, não há influência direta no resultado. Mas a condenação criminal serve, mesmo que indiretamente, para influenciar a decisão do órgão administrativo", explica.
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