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O estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta pediu repetidamente para os policiais o soltarem antes de ser mortobra betnovembro do ano passado. "Tira a mão de mim", disse o rapaz, segundo relatório ao qual o g1 teve acesso.
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Ainda de acordo com o documento, as câmeras corporais dos agentes mostram que Acosta tentou entrar no hotel, mas não conseguiu porque o portão estava fechado. O delegado Gabriel Tadeu Brienza Viera, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), também reforçou que o policial "assumiu o risco do resultado morte, porque usou ilegitimamente a arma de fogo para repelir uma suposta ameaça", mesmo que o estudante tenha reagido à abordagem.
PublicidadeBaseado neste relatório do inquérito da Polícia Civil, o Ministério Público denunciou Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado, os dois PMs envolvidos no episódio. Eles responderão por homicídio qualificado pelo motivo torpe e pela impossibilidade de defesa da vítima.
O documento da denúncia indica que um dos agentes efetuou o disparo, enquanto o outro prestou auxílio moral e material para o crime.
"É certo que os policiais agiram impelidos por motivo torpe,bra betretaliação ao tapa desferido pela vítima no retrovisor da viatura, empregando força letal contra pessoa que estava nitidamente alterada e desarmada, com evidente abuso de autoridade e inobservância dos procedimentos operacionais padrão. Além disso, o homicídio foi cometido com emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima, haja vista que os policiais estavam armados,bra betsuperioridade numérica e realizaram a abordagem de forma violenta, iniciando o confronto corporal com o suspeito", diz a denúncia, que agora será enviada ao Judiciário.
Marco Aurélio Cardenas Acosta foi morto no dia 20 de novembro de 2024, no saguão de um hotel na Vila Mariana,bra betSão Paulo. Na ocasião, o estudante desferiu um tapa contra o retrovisor de uma viatura que estava paradabra betum cruzamento.
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