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Um dos alvos da Polícia Federal na investigação de esquema de compras de kit robótica, Edmundo Catunda, teria repassado R$ 550 mil à empresa que construiu a casa onde mora Luciano Cavalcante. Ele é o principal auxiliar do presidente da Câmara, Arthur Lira. A informação é da Folha de S. Paulo.
Na manhã da última quinta-feira, 1º, PF deflagrou a Operação Hefesto para aprofundar a investigação sobre um esquema de fraudescasas e apostaslicitações de 43 municípios de Alagoas. O prejuízo estimado até o momento é de R$ 8,1 milhões, mas os investigadores que o rombo nos cofres públicos pode ser maior.
Catunda é um dos sócios da Megalic, a empresa que ganhou a licitação dos contratos do kit de robótica, que está sob suspeita de desvio de dinheiro público. Tanto ele, quanto Cavalcante foram alvo da operação Hefesto.
Segundo a reportagem, durante a apuração do caso, a PF descobriu que o repasse para a Construtora EMG, responsável por erguer o condomíniocasas e apostasque está a casa de Cavalcante, foi realizado entre abril e outubro de 2020. Esse é o mesmo períodocasas e apostasque foram realizados os certames para a contratação de kits robótica. Inclusive, a conta de energia elétrica do imóvel ainda estácasas e apostasnome da empresa. Essas informações ainda serão investigadas para saber se há relação entre os repasses do sócio da Megalic para a EMG com os desvios nos contratos.
O advogado André Callegari, que defende Luciano Cavalcante, afirmou à Folha que analisa os fatos, e que "as simples imagens mencionadas não demonstram qualquer atividade ilícita do investigado" e que Cavalcante não tem ligação com a Megalic.
Na investigação, a PF encontrou as transações financeiras da Megalic, e apura possível lavagem de dinheiro.
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Ao jornal, a polícia afirmou que identificou "que foram realizadas, pelos sócios da empresa fornecedora e por outros investigados, movimentações financeiras para pessoas físicas e jurídicas sem capacidade econômica e sem pertinência com o ramo de atividade de fornecimento de equipamentos de robótica, o que pode indicar a ocultação e dissimulação de bens, direitos e valores provenientes das atividades ilícitas".
Ainda de acordo com a nota, algumas transações foram “fracionadascasas e apostasvalores individuais abaixo de R$ 50 mil, com o fim aparentemente de burlar o sistema de controle do Banco Central/COAF".
O advogado Eugênio Aragão, responsável pela defesa da Megalic, afirmoucasas e apostasnota à reportagem haver "grave equívoco" nas suspeitas da PF e que todos os contratos se deram a partir de parâmetros técnicos do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, com processo licitatório e ampla competitividade.
Já o Tribunal de Contas da União (TCU) declarou,casas e apostasnota, que não viu direcionamento nem preços incompatíveis. Além de dizer que a reportagem da Folha que deu origem à investigação fez “comparação indevida” dos produtos da Megalic com kits de qualidade inferior.
Através das transações da Megalic, a PF chegou até o casal, descobrindo uma intensa movimentação de saquescasas e apostasespéciecasas e apostasagências bancárias e posteriores entregas. A investigação trabalha com a hipótese de que os valores tivessem agentes públicos como destino.
Entre novembro de 2022 e janeiro de 2023, a polícia acompanhou e filmou ao menos dez idas do casal a agências bancárias e entregas de valorescasas e apostasBrasília, cidades próximas ecasas e apostasMaceió.
Em janeiro, a PF flagrou o veículo usado por esse casal na capital de Alagoas. Ao investigar o veículo, os agentes descobriram que o carro estavacasas e apostasnome de uma pessoa, mas era utilizado e ficava na residência de Cavalcante ecasas e apostasesposa, Glaucia.
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Nesse episódio do flagra, a PF acompanhou o casal de operadores de Brasília indo até a casa do então assessor de Lira. Glaucia foi filmada dirigindo o veículo com os dois durante deslocamentoscasas e apostasMaceió.
A defesa de Cavalcante disse que analisa os fatos, mas que "as simples imagens mencionadas não demonstram qualquer atividade ilícita do investigado", afirmou o advogado André Callegari.
A Megalic, empresa que fornecia os kits, funcionavacasas e apostasuma pequena casa no bairro de Jatiuca,casas e apostasMaceió. A empresa não produz os kits de robóticas, sendo apenas uma intermediária e tendo fechado contratos milionários de ao menos R$ 24 milhões.
A Megalic estácasas e apostasnome de Roberta Lins Costa Melo e Edmundo Catunda, pai do vereador de Maceió João Catunda (PSD).