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O presidente Jair Bolsonaro usoupix bet rapidoconta oficial do Twitter, nesta terça-feira (18), para questionar uma decisão da Justiça sobre a cremação do corpo de Adriano Magalhães da Nóbrega, ex-policial militar acusado de liderar a principal milícia do Rio de Janeiro que foi morto no dia 9pix bet rapidoEsplanada, na Bahia. A nova medida judicial revogou a obrigação do IML de manter o corpo e transferiu a responsabilidade sobre autorizar ou não a cremação à Justiça da Bahia.
"A quem interessa não haver uma perícia independente? Sua possível execução foi "queima de arquivo"?", perguntou Bolsonaro. "Sem uma perícia isenta os verdadeiros criminosos continuam livres até para acusar inocentes do caso Marielle", afirmou no Twitter.
Publicidade- A quem interessa não haver uma perícia independente? Sua possível execução foi "queima de arquivo"?
- Sem uma perícia isenta os verdadeiros criminosos continuam livres até para acusar inocentes do caso Marielle. pic.twitter.com/cmBP23V7e4
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 18, 2020
O corpo de Nóbrega chegou ao Rio no dia 11, e a família pretendia cremá-lo na manhã do dia seguinte, no Crematório do Caju, na zona norte do Rio. A mãe e duas irmãs do ex-PM pediram autorização judicial para fazer a cremação, mas a juíza plantonista Maria Izabel Pena Pieranti proibiu que o corpo fosse cremado.
A juíza alegou que faltavam documentos exigidos para o procedimento, como a guia de remoção de cadáver e o registro de ocorrência. Além disso, segundo a magistrada, eventual cremação impediria exames capazes de elucidar as circunstâncias da morte de Nóbrega: "Acaso fosse deferida a cremação, inviabilizadas estariam eventuais providências a serem levadas a efeito pela autoridade policial", escreveu Maria Izabel, que completou: "O interesse público na cabal elucidação dos fatos tem preponderância sobre o desejo de seus familiares".
No dia seguinte, o juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio, também decidiu impedir a cremação. "Em se tratando de morte violenta, havendo investigações a serem realizadas para desvendar todas as circunstâncias da morte, impossível a cremação. Até porque as diligências poderão ter repercussão no Juízo Criminal, pelo menos até a juntada da certidão de óbito oficial, o que não ocorreu ainda", escreveu o juiz.
No dia 13, no mesmo processo, o juiz Guilherme Pollo Duarte determinou que o corpo fosse enviado ao IML do Rio, que deveria preservá-lo. Até então, o cadáver estavapix bet rapidoum laboratório particular de embalsamentopix bet rapidoSão João de Meriti, na Baixada Fluminense. Nesta segunda, Kalil revogou a obrigação do IML de manter o corpo e transferiu a responsabilidade sobre autorizar ou não a cremação à Justiça da Bahia.
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