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BRASÍLIA — A campanha de Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado conta agora com um reforço vindo dos EUA. Desde a sexta-feira, 27, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está na Flórida, começou a telefonar para aliados pedindo que votemreal bet é legalizadoMarinho e, principalmente, "contra o PT", na quarta-feira, quando haverá eleições para a presidência da Câmara e do Senado.
Foi o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, quem solicitou a ajuda. Ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Marinho vai desafiar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que é candidato à reeleição e concorre com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT. Corre por fora o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que se lançou como avulso e é visto como linha auxiliar de Marinho.
PublicidadeA trinca do Centrão, formada por PP, PL e Republicanos, oficializará neste sábado o bloco pró-Marinho. Os três partidos reúnem 23 senadores e, para ser eleito, o candidato precisa de 41 votos.
Diante do favoritismo de Pacheco, aliados de Marinho recorrem nas redes sociais à estratégia do "gabinete do ódio", instalado no Palácio do Planalto durante o governo Bolsonaro, na tentativa de desconstruir o adversário.
O ex-presidente foi acionado por Valdemar para tentar virar votos de antigos aliados que podem apoiar Pacheco, como Romário (PL-RJ) e Wellington Fagundes (PL-MT). Romário teve dificuldades para ser eleito porque Bolsonaro decidiu apoiar Daniel Silveira (PTB-RJ), ex-deputado cassado por ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também já postou várias mensagens nas redes ao lado de Marinho.
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