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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não estaria isento de comprovarwun bet doublevacinação contra a covid-19 nos Estados Unidos quando viajou para o país norte-americanowun bet double30 de dezembro do ano passado. A obrigação estava previstawun bet doubleuma resolução do Centers for Disease Control and Prevention (CDC). As informações são do jornal O Globo.
Segundo fontes do Itamaraty e da Anvisa que conversaram com o jornal, os únicos grupos livres da exigência,wun bet doublevigor desde 2021, são pessoas com o visto americano do tipo A1 – para chefes de Estado e que estejamwun bet doubleviagens oficiais de governos estrangeiros ou diplomáticas.
De acordo com as fontes, esse não era o caso de Bolsonaro na ocasião, já que, no final de dezembro, o ex-presidente não tinha agenda oficial ou diplomática nos EUA.
"Pode ser que ele não tenha sido cobrado ao desembarcar nos EUA por qualquer razão, mas a redação do CDC é muito clara", disse uma fonte.
Segundo Bolsonaro,wun bet doubleentrevista à Jovem Pan após a operação da PF, o seu comprovante de imunização nunca foi pedido nas viagens aos Estados Unidos.
"O tratamento dispensado a chefe de Estado [nos EUA] é diferente do cidadão comum. Tudo é acertado antecipadamente ewun bet doubleminhas idas aos EUAwun bet doublenenhum momento foi exigido o cartão vacinal. Então, não existe fraude de minha parte no tocante a isso", disse Bolsonaro.
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A vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo também defendeuwun bet doublepetição encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) que as regras do CDC isentariam Bolsonaro de apresentar o documento e que isso demonstraria que o ex-presidente não atuouwun bet doublebenefício próprio.
À TV Globo, um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA informou que não poderia comentar casos específicos, mas destacou que o comprovante era obrigatório na épocawun bet doubleque Bolsonaro viajou.
Operação Venire
Nesta quarta-feira, 3, Jair Bolsonaro foi alvo de um mandado de busca e apreensão na Operação Venire, da Polícia Federal, que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a covid-19. A PF apura se foram adulteradas as carteiras de vacinação do ex-presidente, de Laura Bolsonaro, filha dele, além das do tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, da esposa e filha de Cid.
A operação foi realizadawun bet doubleBrasília e no Rio de Janeiro. Conforme a PF, os dados falsos foram supostamente inseridos, entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde. O intuito era burlar as restrições sanitárias vigentes impostas pelo Brasil e Estados Unidos. A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitáriowun bet doublerelação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a covid-19.
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Caso sejam confirmadas as suspeitas, os envolvidos podem responder por:
Crimes de infração de medida sanitária preventiva;
Associação criminosa;
Inserção de dados falsoswun bet doublesistemas de informação; e