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Nem os petistas devem ter ficado tão felizes com a entrevista de Lula ao Jornal Nacional quanto o ex-governador Geraldo Alckmin. Adversário de Lula na distante eleição de 2006, Alckmin (PSB) hoje é seu candidato a vice e recebe do petista muito mais atenção e respeito do que nos seus últimos anos no PSDB.
Lula citou espontaneamente diversas vezes o nome de Alckmin. E, quando questionado por Willian Bonner sobre uma suposta revolta de petistas contra a aliança inusitada, Lula saiu-se com essa:
Publicidade“Bonner, nós não estamos vivendo no mesmo mundo. Estou até com ciúme do Alckmin. Vc tem que ver que discurso habilidoso.”
O ex-presidente petista tem fama de ser fiel aos aliados, mas tantos elogios ao ex-tucano significam muito mais. Lula queria usar seu tempo no Jornal Nacional para dialogar com a classe média; e a presença de Geraldo Alckmin emcasas de apostas eleições presidenciaischapa eleitoral é o caminho para esse diálogo. Logo, o petista que não é bobo nem nada, usou essa estratégia.
Outro ponto que distancia Lula de Bolsonaro é a defesa intransigente da democracia. Ao mostrar que antigos adversários podem se unir sem traumas, Lula comprova o que ele mesmo disse na entrevista a Bonner e Renata Vasconcellos (e que falamos neste espaço na semana passada): não há problema na polarização. Ela é saudável, é salutar. O que faz mal a todos nós é o ódio.
Como não poderia ser diferente, Bonner abriu a entrevista falando da Lava Jato e Lula ganhou algum mérito ali ao separar o Ministério Público, a quem elogia, dos procuradores da Lava Jato, a quem critica com veemência. Não se saiu bem, no entanto, ao ter de responder aos bilhões perdidos com a corrupção na Petrobras.
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