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Os advogados de defesa de Jair Bolsonaro (PL) alegaram nesta segunda-feira, 15, que os saques e pagamentos com dinheiro vivo realizados por Mauro Cid, ajudante de ordens da Presidência nos últimos quatro anos, saíram da conta do ex-presidente. Eles negam que tenham sido usados recursos públicos do cartão corporativo para pagar despesas pessoais.
"O presidente dispunha de um cartão corporativo pessoal dele que jamais foi criado senha. O presidente Bolsonaro nunca se utilizou de cartão corporativo para nenhuma despesa", afirmou o assessor de imprensa do ex-presidente, Fábio Wajgarten. "100% dos saques tinham origem na conta pessoal do presidente da República", enfatizou.
PublicidadeOs defensores do ex-presidente convocaram uma coletiva de imprensa às pressas para rebater informações divulgadas durante o final de semana sobre a investigação da Polícia Federal (PF) que apura suspeitas de desvio de dinheiro da Presidência por meio de Mauro Cid, a mando da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), com suposta anuência de Bolsonaro
Mauro Cid foi preso no dia 3 de maiobwin casa de apostasuma operação da PF sobre fraudesbwin casa de apostascertificados de vacinação contra a covid-19 no sistema do Ministério da Saúde.
A defesa alega que os boletos da família eram pagos normalmente, mas,bwin casa de apostascaso de compras triviais de pequenos fornecedores, era ordenado o saque para pagamentobwin casa de apostasdinheiro vivo. Os advogados argumentam que a prática de saques era adotada como método de segurança para evitar o rastreio das informações bancárias do então casal presidencial, assim como possíveis ataques e tentativas de envenenamento relacionados às comprasbwin casa de apostassupermercados.
Wajgarten chegou a apresentar uma planilha com o que seriam todos os extratos de saques da conta pessoal de Bolsonaro, entre 2019 e 2022. Neste período, o ex-presidente ordenou pagamentosbwin casa de apostasdinheiro vivo entre R$ 5,6 mil e R$ 25,3 mil por mês. Segundo a defesa, os valores movimentados eram para gastos "pequenos" do "dia a dia", como a compra de pizza ou o pagamento de manicure para a ex-primeira-dama. O assessor ainda afirmou que a defesa vai contratar um perito contábil criminal "para evidenciar que não há nenhum desajuste entre entradas e saídas de recursos".
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