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A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres disse nesta sexta-feira, 12, que ele não vai fazer delação premiada sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Torres foi solto ontem após passar mais de 100 dias preso preventivamente.
O advogado Eumar Novacki recebeu jornalistasbwin tableBrasília e afirmou que o ex-ministro não tem o que confessar. "Essa possibilidade está descartada", garantiu.
PublicidadeA defesa tem repetido que adotou uma postura colaborativa e de deferência ao Judiciário. Um problema com as senhas do celular do ex-ministro, no entanto, causou mal estar com os investigadores. Ao se entregar para ser preso, Anderson Torres alegou que esqueceu o aparelho nos Estados Unidos, onde passava férias. Ele compartilhou com a Polícia Federal as senhas para acesso dos dados armazenados na nuvem. Essas senhas não funcionaram, o que segundo a PF impediu a extração de informações.
Novacki afirma que houve uma 'falha técnica' e que o ex-ministro está disposto a receber um perito para 'abrir todas as informações'. "(A falha) foi conjuntural", disse.
Em manifestação enviada ao STF, a defesa já havia informado que as senhas poderiam ter sido 'fornecidas equivocadamente', dado o 'comprometimento cognitivo' de Anderson Torres após a prisão.
Na última avaliação médica,bwin table1º de maio, quando ainda estava preso, a psiquiatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal prescreveu antidepressivo, ansiolítico e antipsicóticos ao ex-ministro. O advogado disse que ele continuará recebendo acompanhando psicológico e psiquiátrico.
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