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O delegado de Polícia Civil Rivaldo Barbosa, apontado como principal mentor por trás do atentado que resultou na morte da vereadora do Rio Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes,bonus bet365 casino2018, enviou um bilhete ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para que fosse ouvido 'pelo amor de Deus' pela Polícia Federal. A informação é do jornal O Globo.
“Ao Exmo. Ministro, por misericórdia, solicito que V.Exa. faça os investigadores me ouvirem, pelo amor de Deus”, escreveu Barbosa no bilhete endereçado ao ministro do STF, remetido na última segunda-feira, 20. O pedido foi entregue ao oficial de justiça que o notificou na Penitenciária Federal de Brasília.
Segundo a publicação, o delegado já havia solicitado a Moraes para depor à PF. Em petição ao STF, ele afirma que ainda não foi ouvido pela investigação. Barbosa também pediu quebonus bet365 casinomulher seja ouvida no processo. A PF aponta que ela teria usado empresas de fachada para supostamente lavar dinheiro, atuando como 'testa de ferro' de Barbosa.
O delegado está preso desde 24 de março, sob a acusação de, além de planejar a morte de Marielle, proteger os mandantes do crime. A operação também cumpriu mandados de prisão contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido) e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão.
O Terra tenta contato com a defesa de Rivaldo Barbosa. O espaço segue aberto para manifestação.
Moraes nega soltura de delegado
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Na última sexta-feira, 18, Alexandre Moraes negou o pedido da defesa de Rivaldo Barbosa e manteve o réubonus bet365 casinoprisão preventiva.
A decisão de Moraes estábonus bet365 casinoconformidade com a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que alegou que a "prisão deve ser mantida, pois Rivaldo Barbosa não apresentou nenhuma mudança fatídica ou jurídica apta a alterar o panorama da decisão judicial que deferiu a custódia máxima".
O órgão também argumentou que, além de o acusado ter ajudado a planejar o crime, ele "empreendeu esforços a fim de evitar o avanço da investigação" e, se liberto, pode voltar a atrapalhar o processo penal e recorrer a 'contatos' na milícia.
"Importante ressaltar, ainda, que, segundo apurado, Rivaldo mantém relações ilícitas com os principais milicianos e contraventores do Estado do Rio de Janeiro. Sua libertação, aliada ao poderio econômico de que dispõe e dos contatos com as redes ilícitas existentes no Município do Rio de Janeiro, poderá frustrar a própria aplicação da lei penal e comprometer a instrução criminal", diz a PGR.
Por que Marielle foi morta?
As investigações indicam que o planejamento da execução teria começado no segundo semestre de 2017, após uma "descontrolada reação" de Chiquinho Brazão devido à participação de Marielle na votação do Projeto de Lei Complementar 174/2016.
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A proposta, de autoria de Chiquinho Brazão quando ainda era vereador, dispunha sobre a regulamentação fundiária de loteamentos e grupamentos existentes nos bairros de Vargem Grande, Vargem Pequena e Itanhangá, assim como nos bairros da XVI RA – Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
A presença de Marielle junto a comunidadesbonus bet365 casinoJacarepaguá era o que mais atrapalhava os interesses dos irmãos. Na região, embonus bet365 casinomaioria é dominada por milícias, se concentrava relevante parcela da base eleitoral da família Brazão.
Também foram identificados diversos indícios do envolvimento dos Brazão com atividades criminosas, incluindo as relacionadas com milícias e 'grilagem' de terras. Ficou, então, delineada a divergência no campo político sobre questões de regularização funciária e defesa do direito à moradia. No caso, Marielle queria utilizar esses territórios para fins sociais e a construção de moradias populares.