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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) chamou de "cortina de fumaça" a acusação, feita por Mauro Cesar Barbosa Cid no acordo de delação premiada firmado com a Polícia Federal (PF), de que ele e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro teriam instigado o ex-presidente a dar um golpe de Estado.
"Mais uma cortina de fumaça para encobrir recorde de queimadas na Amazônia, fechamento de mais de 400 mil empresas no 1º semestre e aumento de imposto para tudo que é lado", escreveu o parlamentar no X (antigo Twitter) nesta sexta-feira, 10, alfinetando o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
PublicidadeO ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) foi presokto cassino ao vivomaio durante uma operação da PF que investigou fraude nos cartões de vacinação do ex-presidente e dakto cassino ao vivofilha Laura. Em setembro, ele foi colocadokto cassino ao vivoliberdade após o acordo de colaboração premiada.
O acordo estákto cassino ao vivosegredo de Justiça, mas alguns pontos já vieram a público. De acordo com o que revelou o Uol nesta sexta, Eduardo e Michelle Bolsonaro fariam parte de um grupo de conselheiros radicais do ex-presidente, que teriam insistido para que ele desse um golpe de Estado depois de perder as últimas eleições para Lula.
Segundo a delação de Cid, um dos argumentos usados pela ex-primeira-dama e pelo deputado para tentar convencer Jair Bolsonaro é de que ele teria amplo apoio da população e dos Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores, os CACs, que tiveram o acesso a armamentos e munições facilitado na gestão passada.
Na delação, Cid também disse que o ex-presidente chegou a se reunir com comandantes das Forças Armadas para avaliar a possibilidade apoio a um golpe. Na ocasião, Bolsonaro teria apresentado uma minuta - que, segundo o ex-ajudante de ordens, foi escrita por Filipe Martins, um ex-assessor da Presidência investigado por fazer um gesto supremacista dentro do Senado.
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