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O anúncio do nome de Daniela Carneiro para assumir o Ministério do Turismo do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva causou alvoroço nas redes sociais. Um dos motivos foi a origem da ministra: Belford Roxo, cidade da Baixada Fluminense. O segundo foi o apoio que a deputada federal recebeu durante as eleições de 2022: de famílias de milicianos do Rio de Janeiro.
O primeiro destaque de apoio foi da ex-vereadora Giane Prudêncio, mulher de Juracy Alves Prudêncio, o Jura - condenado e preso por chefiar uma milícia na Baixada Fluminense há pelo menos quatro anos. A ex-vereadora fez campanha para Danielabet melhores2018 e 2022. Essa ligação foi apontado nas redes sociais como uma demonstração da proximidade da família Waguinho com milícias da região.
PublicidadeJura cumpre pena de 26 anos de prisão - atualmente,bet melhoresregime semiaberto - pelos crimes de associação criminosa e homicídio. O miliciano chegou a ser nomeado na prefeitura de Belford Roxo, chefiada pelo marido de Daniela, prefeito Wagner Carneiro (União Brasil), para um cargo comissionado na Secretaria Municipal de Defesa Civil e Ordem Urbana,bet melhoresagosto de 2017.
Um mensagem de WhatsApp flagrada pela reportagem do Estadão mostrou que Daniela atribuiu a inimigos que desejam "queimá-la" a suspeita de que mantém elo político com um miliciano. "Inimigos querendo me queimar, mas não irão conseguir", escreveu.
Outros familiares de milicianos indicaram manter relação com o casal Daniela e Waguinho. A irmã e o pai do terceiro-sargento bombeiro Márcio Pagniez, o Marcinho Bombeiro, acusado de integrar uma milícia na Baixada Fluminense, foram nomeados na prefeitura liderada por Waguinho. As nomeações ocorrerambet melhoresdezembro de 2021 e agosto de 2022; a condenação do ex-militar foibet melhores2019. Os parentes de Marcinho também apoiaram a campanha da ministra.
O suposto terceiro apoio seria de um atuante direto e ativo da campanha de Daniela: o vereador Fábio Augusto de Oliveira Brasil, o Fabinho Varandão (MDB), réu na Justiça fluminense pela acusação de também comandar uma milícia na Baixada Fluminense.
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