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Ex-juiz federal, o futuro ministro da Justiça Flávio Dino já foi filiado ao PT, ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e tem como grande feito deaposta ganha aplicativocarreira política encerrar o domínio da família Sarney no Maranhãoaposta ganha aplicativo2014 quando, no PCdoB, venceuaposta ganha aplicativoprimeiro turno a eleição para o governo tendo o PT na coligação adversária.
Agora mais uma vez aliado ao PT e anunciado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira como futuro integrante do gabinete, Dino, de 54 anos, abraça uma tarefa complexa, com o comando das polícias federal e rodoviária, que abrigam tensões internas após os anos de influência do bolsonarismo.
O ex-juiz pretende revogar medidas adotadas pelo atual presidente, como a ampliação de poderes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e decretos pró-armas, além de ter um foco especial na pasta para o combate de crimes ambientais, principalmente na Amazônia, com a criação de uma unidade especial na Polícia Federal apenas para isso.
"Há uma espécie de combo de crimes hoje na Amazônia. Você tem narcotraficantes fazendo tráfico de drogas e, ao mesmo tempo, fazendo garimpo ilegal. Você tem exploração ilegal de madeira ou comercialização ilegal de madeira, feita também por quem opera lavagem de dinheiro, de garimpo ilegal", disse Dinoaposta ganha aplicativoentrevista recente à Reuters.
O futuro ministro também recebe uma pasta que pode mudar durante o mandato. Nesta sexta, Lula disse manter o interesse de criar um ministério para a Segurança Pública, como havia sido sugerido na campanha, com o fatiamento da atual pasta da Justiça. Disse, no entanto, que o momento de fazer a alteração não é agora.
"Vamos primeiro arrumar a casa e depois vamos começar a trabalhar a necessidade de recriar o Ministério da Segurança Pública", disse o presidente eleito.
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JUIZ FEDERAL
Nascidoaposta ganha aplicativoSão Luís, Dino começou a vida política ainda na década de 1980 no movimento estudantil, mais especificamente no grêmio estudantil do colégioaposta ganha aplicativoque estudou na capital maranhense, mantendo o ativismo político-estudantil na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) onde formou-seaposta ganha aplicativoDireito.
Filiou-se ao PTaposta ganha aplicativo1987 e,aposta ganha aplicativo1994, tornou-se juiz federal, função que exerceu por oito anos, até decidir filiar-se ao PCdoB para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados na eleição de 2006, conseguindo se eleger.
Em 2010, tentou pela primeira vez chegar ao governo do Maranhão. Numa eleiçãoaposta ganha aplicativoque a direção nacional do PT determinou que a legenda apoiasse Roseana Sarney, do MDB, Dino foi derrotadoaposta ganha aplicativoprimeiro turno pela então candidata à reeleição.
Em 2014 voltou à carga emaposta ganha aplicativotentativa de encerrar o ciclo do grupo político da família Sarney no Estado, mas mais uma vez não teve o apoio do PT, cuja direção nacional, assim como fez quatro anos antes, determinou apoio local a Lobão Filho (MDB), representante do clã do ex-presidente José Sarney.
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"VIRAMOS A PÁGINA"
Dino, que tinha naaposta ganha aplicativochapa o então tucano Carlos Brandão e naaposta ganha aplicativocoligação partidos que incluíam Solidariedade, PSB, Pros, PDT e PP, conseguiu vencer, e com vantagem folgada,aposta ganha aplicativoprimeiro turno. Teve 63,52% dos votos válidos.
"Hoje viramos a página do nosso Estado. Finalmente entramos no Século 21. Derrotamos para sempre o coronelismo e o regime oligárquico maranhense. Vamos viver um tempo democrático e republicano", disse Dinoaposta ganha aplicativoseu discurso da vitóriaaposta ganha aplicativo2014.
No primeiro turno da campanha daquele ano, Dino negou-se a declarar voto para presidente, já que tinha os apoios do PSDB, que tinha Aécio Neves na disputa nacional, e do PSB, que tinha Marina Silva. O PCdoB, poraposta ganha aplicativovez, apoiava a petista Dilma Rousseff na disputa nacional. Vencedoraposta ganha aplicativoprimeiro turno, declarou que havia votadoaposta ganha aplicativoDilma.
Reconciliado com o PT, reelegeu-se governadoraposta ganha aplicativo2018, novamenteaposta ganha aplicativoprimeiro turno, derrotando Roseana e tendo novamente Brandão como vice, mas à época filiado ao PRB, atual Republicanos.
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No ano passado, mudou-se para o PSB e foi eleito senador na eleição deste ano e conseguiu a reeleição de Brandão como governador do Maranhão, também pelo PSB. Brandão assumiu o governo quando Dino teve que deixar o cargo para poder disputar a cadeira no Senado.
Durante o governo Lula, Dino foi presidente da Embratur de 2011 a 2014, quando deixou o cargo para disputar o governo maranhense.
Com várias obras jurídicas publicadas, Dino também foi secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entre 2005 e 2006, anoaposta ganha aplicativoque deixou a magistratura para candidatar-se a deputado federal.
Em 2012, Dino sofreu um duro golpe com a morte de um de seus filhos, Marcelo, então com 13 anos, que morreu após ser internado com uma crise asmáticaaposta ganha aplicativoum hospital particular de Brasília.
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