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Na última sessão de 2021, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou nesta sexta, 17, que a Corte enfrentou "ameaças retóricas e reais" e está pronta para "agir e reagir"20bet é boa2022, ano de eleições. Embora não tenha citado o presidente Jair Bolsonaro20bet é boaseu discurso recheado de recados, Fux não deixou dúvidas sobre a quem se referia e disse que, após um ano desafiador, com momentos "tormentosos", a democracia acabou vencendo.
Diante do fim da trégua entre o Palácio do Planalto e a Corte, o magistrado usou o balanço das atividades de 2021 para indicar a posição consolidada entre seus colegas20bet é boarelação à disputa do ano que vem ao assegurar que o Supremo "é um só" e está unido20bet é boatorno de um objetivo maior: garantir a estabilidade do estado democrático de direito no Brasil.
PublicidadeEm seu discurso, Fux destacou a união entre os ministros para lidar com as crises política e institucional que rondaram a Corte durante20bet é boagestão. O auge do confronto ocorreu20bet é boameados do ano, quando Bolsonaro ameaçou não promover eleições no País,20bet é boa2022, caso não fosse aprovado o voto impresso. Em setembro, o presidente chamou o ministro do STF Alexandre de Moraes de "canalha" e disse que não cumpriria decisões do tribunal. Moraes tem conduzido inquéritos que investigam Bolsonaro e aliados.
"Ao longo do último ano, esta Suprema Corte e o Poder Judiciário como um todo enfrentaram ameaças retóricas, que foram combatidas com a união e a coesão de seus ministros, e ameaças reais, enfrentadas com posições firmes e decisões corajosas desta Corte", disse Fux. "Acima de tudo, o ano de 2021 demonstrou que o Supremo Tribunal Federal não consiste20bet é boa'onze ilhas', como alguns insistem20bet é boadizer", completou ele na primeira sessão da qual participou o novo ministro André Mendonça, indicado por Bolsonaro.
Durante todo o ano, o STF foi alvo de ataques por parte de Bolsonaro e seus apoiadores. A Corte precisou reforçar a segurança com agentes das polícias Federal e Judiciária diante de ameaças de golpe e invasão após manifestações antidemocráticas de 7 de Setembro, convocadas pelo Executivo. O ex-presidente Michel Temer conseguiu convencer Bolsonaro a baixar o tom e a divulgar uma "Declaração à Nação", na qual afirmava nunca ter tido a intenção de agredir quaisquer dos Poderes. O armistício, porém, durou pouco.
Constituição
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