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O vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (6) que o objetivo principal do chamado campo progressista é derrotar as candidaturas de Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB), que representam a continuidade do governo Temer, e minimizou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), por falta de clareza do seu projeto.
Ao comentar a formação das alianças do primeiro turno, que não conseguiu unir as candidaturas de Lula e de Ciro Gomes (PDT), o ex-prefeito de São Paulo ressaltou que esse grupo estará junto num eventual segundo turno.
Publicidade"Tenho certeza de que, embora nós não tenhamos conseguido compor uma única chapa que representasse o campo progressista contra as candidaturas sobretudo do Meirelles e do Alckmin, que representam a continuidade do governo Temer, nós vamos estar juntos no segundo turno e no governo, porque nós temos o objetivo comum de derrotar esse projeto que está desconstruindo o país", disse Haddad a jornalistasbetmais 365 appCuritiba, após visitar Lula na prisão.
Para o ex-prefeito de São Paulo, o governo Temer "tem que dar lugar a um projeto legítimo, saído das urnas, que dialogue com os anseios populares e nacionais".
Questionado por não ter mencionado o presidenciável do PSL entre as candidaturas a serem derrotadas pelo seu campo, Haddad disse que não consegue "visualizar o projeto Bolsonaro".
"Porque ele (Bolsonaro) remete sempre a um economista, que até virou meme de internet, virou "posto Ipiranga", qualquer pergunta difícil ele remete para o Paulo Guedes", disse o candidato a vice petista, referindo-se ao coordenador econômico de Bolsonaro.
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