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Horas após o Diário Oficial da União (DOU) confirmar a saída de Maurício Valeixo do comando da Polícia Federal, o presidente Jair Bolsonaro se recusou a comentar a demissão ao deixar o Palácio do Alvorada na manhã desta sexta-feira, 24, e rebateu dizendo que a imprensa "errou tudo" no dia anterior. Ministro da Justiça, Sergio Moro, anunciou aroleta como jogarsaída do governoroleta como jogarentrevista coletiva no final da manhã desta sexta-feira.
Na quinta-feira, após ser avisado pelo presidente que Valeixo seria demitido, Moro disse a diversos interlocutores do governo que avaliaria se seguiria no cargo caso o chefe da PF fosse trocado. Nos bastidores, ministros do Palácio do Planalto passaram a agir para tentar evitar a saída de Moro e encontrar um nome para a Polícia Federal que satisfizesse ambos. No entanto, a situação ficou insustentável para a continuidade do agora ex-ministro após saber da saída do seu homem de confiança pela publicação da exoneração no Diário Oficial. O substituto de Valeixo ainda não foi anunciado.
Publicidade"Imprensa, vocês erraram tudo no dia de ontem", disse Bolsonaro aos repórteres, após cumprimentar apoiadores.
Em seguida, o presidente usou as redes sociais para falar indiretamente sobre a exoneração de Valeixo. Bolsonaro citou a Lei 13.047, de 2014, que reorganiza a carreira de policiais federais. O chefe do Executivo destacou o artigo da legislação que estabelece que o cargo de diretor-geral da instituição é nomeado pelo presidente da República. Embora seja prerrogativa do presidente, tradicionalmente a escolha é feita pelo ministro da Justiça.
A publicação acompanhava foto do decreto de exoneração de Valeixo com o trecho "EXONERAR, a pedido" destacadoroleta como jogaramarelo.
Após a resistência de Moro sobre a demissão de Valeixo ser noticiada pela imprensa, apoiadores do presidente, seguindo uma estratégia do Planalto, passaram a dizer que se tratava de "fake news." Tanto interlocutores de Moro quanto do presidente confirmaram nos bastidores a nova crise.
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