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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) decidiu nesta terça-feira, 22, enviar para a Justiça Eleitoral os processos de dois condenadosjogos para jogar com amigos no celularprimeira instância no mensalão mineiro, esquema de desvio de dinheiro público para financiar a campanha de reeleição do então governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (ex-PSDB, agora sem partido),jogos para jogar com amigos no celular1998. Com a decisão, os processos da Justiça comum foram anulados e recomeçarão do início no Tribunal Regional Eleitoral mineiro (TRT-MG).
A decisão atendeu pedido das defesas de Clésio Andrade, vice de Azeredo na ocasião, e de Eduardo Guedes, que foi secretário-adjunto de Comunicação do então governador. A sentença vai favorecer o ex-governador, que está preso e aguarda recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), segundo seu advogado.
PublicidadeEm primeira instância, Andrade foi condenado a cinco anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro. Guedes foi sentenciado a 17 anos e cinco meses de prisão por peculato e lavagem de dinheiro. Ambos recorreram das decisõesjogos para jogar com amigos no celularliberdade. Já Azeredo cumprejogos para jogar com amigos no celularpena de 20 anos e um mês por peculato e lavagem de dinheiro desde 23 de maio de 2018,jogos para jogar com amigos no celularum batalhão do Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte.
Segundo o TJ-MG, a decisão de ontem anula o processo de Andrade e Guedes desde a denúncia. O placar da 5.ª Vara Criminal do TJ-MG foi de 3 a 0 tanto para solicitação de Andrade quanto o de Guedes.
O Ministério Público Estadual, que investigou e processou os envolvidos no esquema, disse que, caso as decisões de ontem sejam mantidas, "todos os crimes imputados aos dois réus prescreverão, pois trata-se de fatos ocorridos há mais de 20 anos".
Os pedidos da defesa de Andrade e Guedes foram amparadosjogos para jogar com amigos no celulardecisão do STF de março deste ano, que considerou que a Justiça Eleitoral é quem tem a competência para julgar crimes comuns que tenham conexão com delitos eleitorais.
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