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Atuais e ex-ministros do chamado núcleo duro do poder, formado por aqueles que auxiliam e influenciam diretamente o presidente, colecionam inquéritos e citaçõesroleta para decidirdelações.O chamado núcleo duro do poder, aquele que auxilia e influencia diretamente o presidente Michel Temer, está praticamente desfeito. Atuais e ex-ministros do círculo de confiança do Planalto enfrentam inquéritos e citaçõesroleta para decidirdelações. Veja as principais:
Amigo de Temer há mais de 20 anos, Moreira Franco ocupou até o início de fevereiro o cargo de secretário do Programa de Parcerias de Investimentos. Acabou sendo promovido ao cargo de ministro após o seu nome ter sido citadoroleta para decidiruma das delações da Odebrecht. Menos atingido por denúncias do que outros membros do núcleo, teveroleta para decidirinfluência ampliada nas últimas semanas.
Suspeitas:
O executivo da Odebrecht Claudio Melo Filho citou Moreira Franco 34 vezes emroleta para decidirdelação. Nas planilhas da empresa, o ministro apareceu com o apelido "Angorá". Mello disse que tratou com Moreira - que ocupou o cargo de ministro da Aviação Civil no governo Dilma Rousseff - os planos da empreiteira na área de concessão de aeroportos. Melo relatou que Moreira teria solicitado ainda recursos da empreiteira para o PMDB.
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Moreira também foi citadoroleta para decidirconversas de WhatsApp entre o ex-deputado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS. "Eles tão chateados porque Moreira conseguiu de você para Michel 5 paus e você já depositou inteiro e eles que brigaram com Moreira, você adia. É isso", disse Cunharoleta para decidirum dos textos.
Moreira é alvo ainda de uma investigação do MPF do Rio de Janeiro que apura o prejuízo causado por um erro no sistema de informática da Caixa que pode ter resultadoroleta para decidirum prejuízo de 1 bilhão de reais ao banco público entre 2008 e 2009. O erro permitiu que a Caixa assegurasse títulos "podres" de difícil recebimento no mercado. À época, Moreira Franco era vice-presidente de Loterias e Fundos do governo.
José Yunes
Ex-assessor especial do gabinete da Presidência
Suspeitas:
Amigo de Temer há cinco décadas, Yunes deixou o cargoroleta para decidirdezembro após ser citadoroleta para decidiruma delação da Lava Jato.
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O executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho disseroleta para decidirdelação que Yunes recebeu parte dos 10 milhões de reais supostamente solicitados pelo próprio Temer,roleta para decidirmaio de 2014,roleta para decidirum jantar no Palácio do Jaburu. A propina seria destinada para a campanha eleitoral do PMDB daquele ano.
Eliseu Padilha
Ministro-chefe da Casa Civil, Padilha está atualmente licenciado por razões de saúde. É considerado o braço-direito do presidente.
Suspeitas:
Oficialmente, Padilha ainda não é investigado na Lava Jato, mas seu nome foi citado várias vezes. O executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, por exemplo, disse queroleta para decidirmaio de 2014 o então vice-presidente Temer pediu 10 milhões de reais a Marcelo Odebrecht para serem usadosroleta para decidircampanhas eleitorais do PMDB. Segundo o delator, o dinheiro n
ão foi registrado oficialmente. Desse total, 4 milhões de reais deveriam ser entregues a Eliseu Padilha. Ainda segundo Melo, a parte de Padilha foi enviada para o escritório do ex-assessor da Presidência José Yunes.
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O ministro licenciado foi citado 45 vezes na delação de Melo. Na planilha do Odebrecht, o apelido de Padilha era "Primo" - o documento aponta ainda mais um pagamento de 1 milhão reais a Padilha. Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, também disseroleta para decidirdepoimento que aroleta para decidirempreiteira acertou com Padilha o repasse de 1 milhão de reais para Temer na campanha de 2014.
Além das suspeitas na Lava Jato, Padilha é alvo de investigações por suspeita de grilagem de terras e crime ambiental no Rio Grande do Sul e de mais uma acusação por crime ambientalroleta para decidirMato Grosso.
Romero Jucá
Ex-ministro do Planejamento e atual líder do governo no Senado
Nomeado para o cargo de líder do governo no Senado no último fim de semana, Jucá é alvo de oito investigações no Supremo Tribunal Federal (STF). Em maio do ano passado, chegou a ocupar o posto de ministro do Planejamento por dez dias antes de pedir demissão. Sua situação havia ficado insustentável após o vazamento da gravação do infame diálogo com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Na conversa, Jucá sugeria um pacto para frear a Lava ato e "estancar essa sangria". Apesar de não ocupar mais nenhum ministério, Jucá continua próximo de Temer e é um dos responsáveis por ajudar o pacote de reformas do governo no Senado.
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Suspeitas:
Sua coleção de investigações no STF inclui o inquérito 3989,roleta para decidirque o senador é investigado pelos crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção passiva relacionados aos desvios na Petrobras ao lado de outras figuras do PMDB. Três inquéritos apuram suspeita de responsabilidade e contra a ordem tributária, apropriação indébita previdenciária e falsidade ideológica, além de crimes eleitorais.
O restante dos inquéritos apura suspeita de corrupção passiva e ativa, ocultação de bens e formação de quadrilha e obstrução da Justiça. Alguns do inquéritos andam lentamente. Um deles, que investiga um esquema de desvios de verbas federais para municípios de Roraima, tramita no STF desde 2004. Só no ano passado o tribunal autorizou a quebra de sigilo bancário do senador.
Emroleta para decidirdelação, o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho disse que Jucá recebeu 22 milhões da empreiteiraroleta para decidirtroca de apoio para medidas provisórias e projetos de interesse da empresa. Na planilha de pagamentos/doações da empresa, o senador era chamado de "Caju".
Geddel Vieira
Ex-ministro da Secretaria de Governo
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Geddel balançou no cargo por vários dias antes de deixar o governoroleta para decidirnovembro passado. Ele era responsável pela articulação política entre o Planalto e o Congresso
Suspeitas:
Um dos alvos da Lava Jato, Geddel deixou o cargo de ministro após ser implicadoroleta para decidirum caso não relacionado de tráfico de influência. O peemedebista foi acusado de pressionar seu colega Marcelo Calero, que chefiava a pasta da Cultura, para que usasseroleta para decidirinfluência na liberação da construção de um edifício de luxoroleta para decidiruma área histórica de Salvador. Mesmo com a revelação do escândalo, Geddel se manteve firme no cargo por uma semana graças ao apoio irrestrito de Temer. Só decidiu pedir demissão quando o escândalo envolveu o próprio Temer.
Antes disso, o ex-ministro apareceuroleta para decidirmensagens do celular do empresário Léo Pinheiro, da OAS, pedindo dinheiro para campanhas. Investigadores suspeitam que Geddel junto com Eduardo Cunha pode ter usadoroleta para decidirinfluência para atuarroleta para decidirfavor da OAS dentro da Caixa (Geddel ocupou uma vice-presidência do banco) eroleta para decidiroutros órgãos.
O executivo da Odebrecht Cláudio Mello afirma que Geddel recebeu mais de 5 milhões da empreiteira nas campanhas de 2006, 2008, 2010 e 2014. Em troca, ele ajudou a liberar recursos federais para grandes obras e apresentou uma emenda que atendia interesses da empreiteira. Nas planilhas da empresa, Geddel era identificado pelo codinome "Babel".
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