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BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se reuniu com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta quarta-feira, 21, um dia antes de embarcar para Portugalbrazino 777 oficialmissão oficial. O encontro com Nísia, na residência oficial da presidência da Casa, ocorreu no momentobrazino 777 oficialque o Centrão busca ocupar mais espaços no governo e aliados de Lira revindicam o comando do Ministério da Saúde. Além disso, há uma "insatisfação generalizada" de deputados com a demora na liberação de emendas.
Um dos principais focos de reclamação dos parlamentares é justamente a Saúde, que tem um orçamento de R$ 188,3 bilhões. O ministério é antigo feudo do partido e Nísia não tem filiação partidária. O União Brasil, porbrazino 777 oficialvez, conseguiu o aval de Lula para trocar Daniela Carneiro (RJ) por Celso Sabino (PA) no Turismo. O partido também reivindica as presidências da Embratur e dos Correios.
PublicidadeLira nega que esteja reivindicando o comando da Saúde. Seus aliados, no entanto, já falam inclusivebrazino 777 oficialapadrinhar um técnico para a pasta.
Na última sexta-feira, 16,brazino 777 oficialreunião com Lira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu buscar "alternativas" às demandas do Centrão porque não quer entregar a Saúde. Os dois se encontraram no Palácio da Alvorada e o petista disse que resolverá o impasse sobre o espaço do Centrão no governo quando retornar da Europa.
Lira afirmou a aliados que gostou da conversa com Lula na sexta. Foi a segunda vez que os dois se reuniram presencialmente desde que a Câmara ameaçou, no fim de maio, derrubar a estrutura ministerial do governo, com a rejeição de uma Medida Provisória (MP) para dar ao Planalto um recado de insatisfação. Houve também um telefonemabrazino 777 oficialmeio à crise.
Desde que a MP dos Ministérios foi aprovadabrazino 777 oficialcima da hora, Lula entrou na articulação política para tentar melhorar a relação com os deputados, que têm reclamado do tratamento que recebem do governo, da demora na liberação de emendas e da falta de nomeações de aliados para cargos regionais.
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