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BRASÍLIA - A Casa Civil do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva vai monitorar todos os programas sociais e econômicos da Esplanada dos Ministérios. A ideia é que o ministério a ser comandado por Rui Costa tenha um perfil mais técnico do que político, a exemplo do modelo adotado quando Dilma Rousseff esteve à frente da pasta, de 2005 a 2010.
O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), hoje no Ministério da Economia, também será abrigado na Casa Civil. O objetivo é retomar uma tarefa típica da pasta que, na avaliação de auxiliares de Lula, foi deixada de lado. "A minha ida para a Casa Civil é para ajudar na gestão. Não farei articulação política diretamente", afirmou Costa, atualmente governador da Bahia.
PublicidadeO presidente Jair Bolsonaro entregou a Casa Civil ao senador Ciro Nogueira (PP),betesporte cnpjmeados do ano passado, quando decidiu abraçar o Centrão para formar uma base de sustentação no Congresso e evitar um processo de impeachment.
"As prioridades de governo serão monitoradas pela Casa Civil. Os ministérios executam, mas a Casa Civil vai monitorar para que elas sejam implementadas no 'timing' necessário. Todas as políticas sociais, econômicas e de infraestrutura passarão a ser monitoradas para que os resultados sejam alcançados", disse Miriam Belchior, futura secretária-executiva da Casa Civil.
O acompanhamento dos programas pela Casa Civil vai ajudar o governo Lula até mesmo a rever pagamentos indevidos de benefícios sociais. Técnicos apontam que a gestão Bolsonaro facilitou repasses irregulares ao tornar beneficiárias pessoas fora do Cadastro Único dos Programas Sociais (CadÚnico).
"Precisamos ajudar os ministérios a resolver dificuldades para que as entregas sejam feitas. E também fazer uma cobrança fina para que isso aconteça. Perseguiremos aperfeiçoar políticas, especialmente as de transferências de renda, como o Bolsa Família,betesporte cnpjque nunca teve tanta gente sendo paga irregularmente", destacou Miriam, que foi ministra do Planejamento no primeiro mandato da então presidente Dilma.
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